Um encontro realizado esta semana por parlamentares do bloco da oposição na Assembleia Legislativa consolidou o deputado estadual Alan Sanches (União Brasil) como próximo líder da bancada na Casa. O acordo foi fechado durante a reunião de Sanches com três integrantes da tropa oposicionista. Entre eles, o atual ocupante do posto, Sandro Régis, e Pedro Tavares, ambos da União Brasil. Antes de garantir o espaço, Sanches já havia recebido aval dos dois principais nomes do partido, o ex-prefeito ACM Neto e o prefeito Bruno Reis, mas a decisão ainda dependia de consenso, em um esforço para evitar racha na bancada. O caminho começou a ser pavimentado após o tucano Tiago Correia, que também estava cotado para assumir a liderança, declarar publicamente o favoritismo de Sanches.
Última trava
O passo definitivo era convencer o deputado Samuel Júnior (Republicanos) a desistir do páreo, em troca de apoio para um cargo na nova Mesa Diretora da Assembleia. O que teria sido acertado no encontro do grupo.
Solidão comunista
A cúpula do PCdoB na Bahia não está a disposta a comprar briga com o Palácio de Ondina e demais legendas da base aliada ao PT para tentar emplacar o deputado estadual Fabrício Falcão no Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Em conversas reservadas, cardeais do PCdoB alegam que a vaga de conselheiro beneficiaria só o correligionário, sem qualquer ganho concreto para o partido.
Porteira fechada
Políticos governistas estranharam o domínio da Secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento sobre a operação voltada a captar R$ 319 milhões por meio de emissão de títulos de crédito da Embasa, os chamados debêntures. Em vez de ser tocado pela direção da empresa, o negócio ficou nas mãos da pasta sob controle do MDB, ou seja, dos irmãos Lucio e Geddel Vieira Lima, patronos da nova secretária, Larissa Moraes.
Olho na reza
Empresários com larga quilometragem no mercado financeiro ouvidos pela Satélite estão convictos de que a transação da Embasa é missa encomendada por um grupo de santos.
Bala perdida
O vereador Henrique Carballal (PDT) atirou no próprio pé ao criticar a parceria entre a prefeitura de Salvador e o Instituto Daniel Alves, que assumiu a gestão do Centro Integrado de Esportes Armando Biriba (CEI) através de convênio firmado em março de 2022. Em nota enviada à imprensa, Carballal aponta a prisão do jogador por suspeita de agressão sexual como justificativa. No entanto, esqueceu que o governo do estado também é parceiro do instituto em projetos esportivos.
Fogo cruzado
Há pouco mais de uma semana, Daniel Alves postou no Instagram uma foto com Rui Costa, na qual agradece ao ministro da Casa Civil por confiar no trabalho que vem sendo desenvolvido pelo instituto junto a aproximadamente 600 famílias baianas de baixa renda.
Salvador é uma cidade com grande potencial turístico, que gera emprego, trabalho e renda para milhares de soteropolitanos. Por isso, ações que explorem essa vocação são sempre bem-vindas! Paulo Câmara, deputado estadual do PSDB, ao comemorar a criação de linhas especiais de ônibus para turistas que chegam de navio à capital