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Advogado que bateu em mulher ameaça de morte presidente de conselho da OAB

O advogado Cledmylson Lhayr Feydit Ferreira (foto em destaque), 60 anos, autuado após ser flagrado trocando socos e agredindo uma mulher, no Sudoeste, nesta semana, se envolveu em outro episódio grave. Ele é investigado pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) por ameaçar de morte o presidente do Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil, seccional DF (OAB-DF) e sua família.

O caso é apurado pela 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) como ameaça, coação no curso do processo e crimes praticados pela internet. A vítima, Antônio Alberto do Vale Cerqueira, registrou a ocorrência na quinta-feira (23/3), após receber mensagens intimidadoras enviadas por Cledmylson por meio do Instagram.

Segundo Antônio, as ameaças começaram após a Ordem ter suspendido, cautelarmente, a carteira da OAB do acusado. Todo o processo de suspensão preventiva e disciplinar do caso é analisado por ele. Para coagir o alvo, o defensor envolvido em dezenas de ocorrências também teria falado sobre as filhas e a esposa do conselheiro da OAB.

Veja imagens do advogado agredindo uma mulher, no Sudoeste:

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Gizelle foi agredida quando pegou o celular para tirar foto da placa do carro do homemReprodução

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Eles discutiram por causa de focinheira de cachorro Reprodução

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Gizelle sugeriu que ele usasse coleira e focinheira em petReprodução

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Advogada levou socos e chutes, além de ser derrubada no chãoReprodução

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Ela sofreu escoriações pelo corpo e está abalada psicologicamente Reprodução

AgressõesDesde 2019, o advogado é alvo de diversas ocorrências policiais, a maioria devido ao comportamento agressivo do cachorro e do tutor. Nas redes sociais, Pipoca “posta” fotos e vídeos se referindo a Cledmylson como “mordomo”. O pet aparece passeando no lago e cercado de carros importados, e até mesmo ao lado de uma aeronave.

A última confusão envolvendo a dupla resultou na detenção de Cledmylson Ferreira. O homem agrediu uma mulher, também advogada, após ser repreendido por andar com o cão sem coleira nem guia.

Giselle Piza, 39, afirmou que Cledmylson estava com Pipoca solto em um estacionamento na tarde de segunda-feira (20/3). Dona de um shih-tzu, ela alertou o homem sobre o risco de ocorrer um ataque, já que o pet dele é bem maior e estava sem a guia. A advogada, então, chamou a polícia.

Cledmylson tentou fugir, e Giselle pegou o celular para fotografar a placa do carro dele. Ao ver que a mulher estava gravando, o advogado tomou o celular das mãos dela e a agrediu. A confusão foi registrada por pessoas que passavam pelo local.

Dupla do barulhoEm fevereiro deste ano, Cledmylson foi denunciado por um policial após se envolver em um acidente de trânsito. De acordo com a ocorrência registrada na 5ª Delegacia de Polícia (área central), o advogado dirigia com o braço para fora do veículo. O cão do suspeito também estava pendurado na janela. Com a visão do retrovisor comprometida, Cledmylson teria fechado o carro do policial e fugido em seguida.

Em novembro do ano passado, o advogado foi denunciado na Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam I), na Asa Sul, por lesão corporal e injúria racial. De acordo com a vítima, uma mulher de 55 anos, ela estava com um grupo de sete pessoas, na entrequadra QRSW 2/3, com os seus respectivos cachorros, quando Pipoca, sem coleira e longe do tutor, se aproximou e começou a tentar mordê-la.

A vítima detalhou que o animal ficou rodeando e tentando avançar por cerca de uma hora. Quando o dono do cachorro chegou, disse que o cão agiu de forma agressiva porque as vítimas eram “feias” e que Pipoca tentou morder porque a mulher estava com a “namorada”. O advogado, segundo a vítima, teria a ofendido dizendo que ela era “bandida” porque é “negra”. Durante a discussão, o suspeito viu que a mulher estava gravando e a derrubou. A vítima ficou com lesões no pescoço e na cabeça.

Uma outra ocorrência de injúria foi registrada em janeiro de 2020, quando Cledmylson discutiu com um vizinho de 66 anos também por causa do cachorro. O suspeito teria ofendido o morador ao chamá-lo de “viado” e mandado ele “falar grosso”. Na ocasião, a vítima não rebateu, apenas seguiu filmando com o celular.

Quando soube que os moradores haviam registrado denúncia na polícia, o agressor, segundo testemunhas, fez ameaças dizendo que, se alguém falasse alguma coisa contra ele, iria “caçar as cabeças e perseguir o dia inteiro”.

Em 2019, o suspeito foi alvo de denúncias após confusão em um encontro de cães no Sudoeste. Vizinhos contaram que o autor costuma sair com os cachorros sem coleira e que é extremamente rude com os moradores. Durante uma discussão, o advogado chamou um dos vizinhos para uma briga e afirmou que levaria dois cachorros grandes para a quadra e “veria quem iria tirá-lo de lá”, já que ia colocar os animais para “morder os incomodados”.

O Metrópoles tenta, sem sucesso, contato com Cledmylson. O espaço segue aberto.

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