InícioEditorialEsportesApós começo ruim, Condé elogia ajustes do Vitória contra o Criciúma

Após começo ruim, Condé elogia ajustes do Vitória contra o Criciúma

O segundo tempo do Vitória diante do Criciúma foi completamente diferente dos 45 minutos iniciais no Barradão. Perdendo por um gol de diferença. o rubro-negro tentou correr atrás do resultado no segundo tempo, mas acabou derrotado por 1×0 pelo Criciúma neste domingo (11). Para o treinador Léo Condé, o momento ruim do time dentro do jogo foi causado não só pela qualidade do adversário, mas também pelo nervosismo e ansiedade da equipe para mudar o placar.

“Olhando o todo, fizemos uma partida com um primeiro tempo muito abaixo do que podemos fazer. Não conseguimos marcar, nem jogar, e a gente tava muito ansioso com a bola, errando muitos passes e por isso criamos muito pouco. Ao mesmo tempo, a gente marcou muito de longe a equipe do Criciúma, eles aproximaram muito os jogadores de meio, o Fabinho vinha por dentro e o Ítalo praticamente fazendo linha de cinco jogadores no meio campo. Eles se sobressaíram nesse setor que é importante. A gente só conseguiu fazer essa correção no intervalo, infelizmente o primeiro tempo foi bem abaixo. […] Lamentamos um resultado que nos deixa muito tristes por toda mobilização que foi criada para esse jogo. Mas essa competição é difícil, todos sabem, não dá para ficar lamentando muito não. Temos que olhar para frente, trabalhar, organizar, ver que que a gente pecou hoje para reorganizarmos novamente a equipe para as partidas seguintes. “, iniciou.

Na sequência, explicou por quê o time melhorou na segunda etapa, quando pressionou os catarinenses pelo empate, e substituiu Zeca por Railan e Zé Hugo por Giovanni Augusto. “No segundo tempo, o Criciúma baixou muito as linhas, ele tava jogando com praticamente três primeiros volantes, né? Miqueias, Léo Gomes e Arilson, e ainda puxava Ítalo e o Fabinho para congestionar o meio. A ideia foi justamente dar amplitude de jogo com o Railan e Nem pelo lado direito e Osvaldo e Marcelo – posteriormente Felipe – pelo lado esquerdo. Porque pelo meio estava muito difícil de marcar. O Giovanni [Augusto] tentou se movimentar, mas tava sempre batendo com duas, três peças marcando ele. Foi a primeira vez que a gente enfrentou uma equipe tendo essa postura no segundo tempo aqui com os blocos muito baixos, muito compacto”, completou.

Condé também analisou uma queda no rendimento físico do Vitória, que correu menos na primeira etapa e tentou compensar com o ritmo do segundo tempo. Sobre essas irregularidades na parte física, o treinador lembrou que não é só o Vitória que é atingido pelo desgaste.

“Não é só Vitória que passa por isso, quase todas equipes passam. A gente vê nessa rodada que das equipes que estão no bloco de cima, apenas o Novorizontino e o Mirassol venceram, além do Criciúma que nos venceu aqui. Mas a maioria das equipes sofreram, né? O Juventude que vinha com uma sequência muito boa perdeu para o Tombense. Então, o campeonato da Série B é difícil, realmente a gente teve uma série de viagens muito desgastantes e, de uma certa forma, não é desculpa, mas acaba comprometendo. Agora é aproveitar esse período que a gente vai ter de recuperar os jogadores e trabalhar”, analisou.

Entre os nomes que tiveram um ritmo abaixo do esperado foi o atacante Osvaldo. Titular na maioria dos jogos nesta Série B, o camisa 11 foi deslocado da posição que está mais acostumado a jogar, na ponta direita, para jogar no lado oposto. Dessa vez, Osvaldo também não foi usado como meia armador, função antes ocupada por Wellington Nem e, na etapa final, por Giovanni Augusto. Condé destacou o desgaste dos jogos em um jogador como Osvaldo.

“Não acredito que esse seja o motivo principal [troca de posição]. Eu acho que o Osvaldo é um dos jogadores que vem mantendo a maior regularidade positiva da nossa equipe e é um jogador que tem 36 anos. Isso acaba de uma certa forma desgastando muito com a sequência dos jogos. A gente gostaria até de recuperar ele um pouco mais como a gente fez em uma partida anterior, mas como tem sido um jogador muito importante temos aproveitado ele bastante. É claro que o setor que ele tem trabalhado mais foi o setor direito, mas o Matheusinho tava jogando também, fazia mais ou menos a mesma função. Eu acredito que é normal nesse tipo de competição essa oscilação da equipe e individualmente também. A partir do momento que a gente iniciou tão bem a competição, os adversários fazem também estudos das equipes, das individualidades e acabam tentando neutralizar aquelas principais peças. Esse é um dos fatores que também tem colaborado nesse sentido”, afirmou.

Veja outros destaques da coletiva de Léo Condé

Impacto físico da competição no rendimento de alguns atletas

– “O desgaste da competição faz com que alguns jogadores não estejam no melhor dia. A gente hoje esteve abaixo fisicamente, taticamente e individualmente também. Muitos atletas abaixo daquilo que normalmente tem condições de render. Então, eu acho que a derrota hoje não foi por um um motivo apenas, foi uma série de situações que fez com que a gente estivesse abaixo e saímos com o resultado com resultado negativo”.

Mesmo com desfalques, o Criciúma surpreendeu o Vitória?

– “O técnico mudou as peças, mas a plataforma de jogo dele foi a mesma. A aproximação do Fabinho com Vizeu antes quem fazia isso era o Éder. A questão nossa mesmo é que nós passamos pros jogadores hoje pressionarem a saída de bola deles, ou quando baixasse [as linhas] que compactassem mais as linhas porque a gente sabia que eles tinham um jogo de aproximação muito forte. Já é uma equipe que está com o Tencate há quase três temporadas, três anos, então é uma equipe que a gente acompanha o trabalho, já enfrentei o Tencate dirigindo o Novorizontino na Série C. Então a estrutura de jogo é a mesma, a gente sabia que seria um jogo difícil, que eles são uma equipe que já vem mudando as peças com um trabalho bastante consistente”.

A torcida pode esperar contratações na próxima janela?

– “Em relação a contratação a gente tá discutindo com a direção. Tem que ser bem estratégico neste momento, não trazer por trazer. É para trazer as peças que a gente entende que vai agregar e acrescentar na equipe para dar esse sprint final na segunda perna da competição. Então, a diretoria está atenta, a gente também, mas já foi discutido bem internamente e não vamos externar isso, né? Até para a gente tentar tomar a melhor decisão possível”.

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