Principal indicador do desempenho das ações negociadas na Bolsa de Valores brasileira, o Ibovespa abriu a semana operando próximo da estabilidade no início do pregão desta segunda-feira (13/2).
Por volta das 10h10, nos primeiros minutos da sessão, o índice recuava 0,01%, aos 108.069,68 pontos.
Na sexta-feira (11/2), último pregão da semana passada, o Ibovespa avançou 0,07%, no patamar dos 108 mil pontos. Com o resultado, o indicador acumula queda de 4,72% em fevereiro e de 1,51% em 2023.
No acumulado da última semana, no entanto, o Ibovespa teve perda de 0,41%.
Entre as ações mais negociadas nesta manhã, os papéis da Vale recuavam 1,38% e os da Petrobras caíam 1,12%. As ações preferenciais do Bradesco avançavam 0,24%.
O mercado repercute nesta manhã a divulgação do Relatório Focus, do Banco Central (BC), que aumentou a estimativa para a inflação em 2023 e 2023 e diminuiu a projeção para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano.
Os investidores seguem atentos ao embate entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto, envolvendo a taxa básica de juros e as metas de inflação.
Nesta semana, as atenções do mercado estão voltadas à reunião do Conselho Monetário Nacional (CMN), a primeira sob o governo Lula. O encontro acontece na quinta-feira (16/2) e reunirá os ministros da Fazenda, Fernando Haddad, e do Planejamento, Simone Tebet, além de Campos Neto.
É possível que seja debatida a eventual mudança nas metas de inflação. Segundo o CMN, a meta para este ano é de 3,25%. Como há um intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo, a meta será cumprida se ficar entre 1,75% e 4,75%. O governo deseja aumentar a meta, pelo menos, para 3,5% já em 2023.
Na noite desta segunda, Campos Neto estará no centro da bancada do Roda Viva, da TV Cultura, o que também gera expectativa no mercado.