Um áudio divulgado pela Band News neste mês mostrou a estratégia usada por Nego Di para amenizar as denúncias de golpe envolvendo a sua loja virtual Tá Di Zuera. Na gravação, o ex-BBB fala de ressarcir clientes para diminuir a insatisfação dos clientes.
“Isso é o que eu vou pedir mais uma ajuda nessa questão. Preciso fazer uns estornos estratégicos, tá? Porque eu acho que não é novidade, não vou conseguir ressarcir todas as pessoas”, disse ele no áudio, que seria uma conversa com um amigo.
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“Não tem fundamento jurídico”, afirma defesa de Nego Di sobre prisão
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Veja o momento em que Nego Di é levado pela polícia
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Nego Di é investigado por estelionato desde 2022
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Nego Di
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O humorista foi batizado no último sábado (1º/6) e relembrou a decisão nesta quarta (5/6): “Sempre bate aquela emoção”
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Planta perde processo? Nego Di é condenado em ação de cliente
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Nego Di é ex-BBB e já teve falas polêmicas e preconceituosas
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Ele continuou: “Preciso fazer os estornos estratégicos, assim, afim de acabar com a manifestação e incômodos. Então, queria ver se tu tinha mais ou menos uma relação de umas 10 mais, assim. Que tipo, tu acha, esse aqui, pagando, vão dar uma amenizada”, falou.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, Nego Di usou da popularidade para dar credibilidade às promoções, abaixo do valor de mercado.
Ouça o áudio:
Vazou áudio do Nego Di confessando que não pagaria todos os clientes. Ele propôs pagar só uns 10 pra poder servir como uma espécie de marketing de que estaria resolvendo o problema.pic.twitter.com/GEgrxT1lAM
— Vinicios Betiol (@vinicios_betiol) July 30, 2024
A prisão de Nego Di No último dia 14, Nego Di foi detido em Jurerê, Santa Catarina. O ex-BBB que está sendo investigado por lavagem de dinheiro através de rifas virtuais, prática proibida, já respondia por estelionato desde 2022. A Polícia Civil decretou prisão preventiva por suspeita de lesar seguidores em R$ 5 milhões.
A suspeita é que o humorista tenha dado um golpe em 370 pessoas, depois de anunciar produtos numa loja virtual, onde é sócio, Tadizuera. Os clientes fizeram a compra dos produtos, por valores abaixo do mercado, mas nunca receberam as mercadorias.
No ano passado, o sócio de Nego Di na empresa, Anderson Boneti, também teve a prisão preventiva decretada pela Justiça. O rapaz foi preso na Paraíba, em fevereiro, mas solto alguns dias depois.
A Tadizuera operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022, até a Justiça exigir que a loja fosse retirada do ar. Nego divulgava os produtos nas redes sociais com preços impressionantes, como uma TV de 65 polegadas, por exemplo, que custava apenas R$ 2,1 mil. No mercado formal, o valor não sai por menos de R$ 3,5 mil.
O inquérito da Polícia Civil apontou que o comércio não com estoque para honrar as vendas e que o famoso prometeu que as entregas seriam feitas, mesmo sabendo que não existiam produtos suficientes. Mesmo assim, ele usou o dinheiro das negociações.
Na sexta (12/7), o comediante foi alvo de uma operação do Ministério Público que cumpriu um mandado de busca e apreensão na residência dele. Na ocasião, sua esposa, Gabriela Sousa, foi presa depois de agentes encontrar uma arma de fogo, de uso restrito das Forças Armadas, sem registro. A moça pagou fiança de R$ 14 mil para ser libertada.