São 116 casos até aqui; apesar da quantidade, houve queda em relação a 2017.
A meningite já tirou a vida de 18 pessoas na Bahia este ano, de acordo com dados da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab), contabilizados de 1º de janeiro até o dia 12 de maio. Do total, oito mortes ocorreram em Salvador. O número representa uma queda nos quadros da doença, comparados com mesmo o período de 2017. De janeiro a 12 de maio do ano passado, foram 21 vítimas fatais. A 19ª vítima fatal foi um homem de 75 anos que faleceu na manhã da última quinta-feira (31), em Itabuna, Sul do estado, e que não está no levantamento mais recente da Sesab.
A redução significativa, no entanto, veio no número de diagnósticos da doença em toda a Bahia. Neste ano são 116 casos, sendo 44 de meningite bacteriana, 43 viral e 29 não especificados ou por outra causa. No mesmo recorte de 2017 foram 185 casos no total: 58 apontaram quadro de meningite bacteriana, 72 viral e 55 não foram especificados ou foram causados por outros fatores.
O idoso de Itabuna que morreu na quinta estava internado no Hospital de Base Luís Eduardo Magalhães e foi submetido a exames que apontaram um quadro de meningite bacteriana gram positiva, causada por um tipo de bactéria chamada pneumococco.
Contágio
A doença é transmitida através do contato com pessoas infectadas, através das vias respiratórias, por gotículas e secreções do nariz e da garganta.
Como a doença pode ser causada por mais de um tipo de bactéria, não existe uma única vacina capaz de prevenir todos os casos. O que se tem são vacinas individuais contra Haemophilus influenzae e o Streptococcus pneumoniae, que podem causar meningite.
A meningite merece atenção redobrada e rapidez no tratamento porque alguns casos podem deixar sequelas. Entre as mais graves estão paralisias, surdez, diminuição da capacidade intelectual e quadro de epilepsia, com convulsões. Os casos da meningite por vírus, normalmente, não deixam sequelas.
Saiba quais são os principais sintomas da doença:
Febre alta repentina
Dor de cabeça intensa
Pescoço rígido, que não permite encostar o queixo no tórax
Náuseas e vômitos, estes, geralmente, em jato
Confusão mental e dificuldade de concentração
Convulsões;
Fotofobia (incômodo com a luz)
Sonolência
Pequenas manchas vermelhas pelo corpo e recusa alimentar
Nos bebês a moleira pode ficar tensa e abaulada
Apresentam rigidez do corpo e ficam extremamente irritados, com choro intenso.
Fonte | Correio24 horas