O nome de Francesca Bridgerton, uma das irmãs da família que protagoniza a série da Netflix, foi parar entre os assuntos mais comentados do Twitter após o lançamento da segunda parte da terceira temporada, que chegou à Netflix nessa quinta-feira (13/6).
Isso porque uma mudança na história de Francesca incomodou os leitores dos livros de Julia Quinn, responsáveis por inspirar a trama no streaming.
Cuidado, o texto contém spoilers! Francesca Bridgerton e Michaela Stirling Para quem não leu os livros de Julia Quinn, o sexto livro da saga acompanha a história de Francesca Bridgerton. Intitulado O Conde Enfeitiçado, a obra acompanha a história de amor da mulher com Michael Stirling após a morte de Jonh Stirling, primo de Michael e primeiro marido de Francesca.
A história de Francesca e Michael é considerada pelos fãs como uma das mais esperadas da série, principalmente pelo protagonista masculino ser visto como um dos mais comoventes da saga de época.
Acontece que, ao que tudo indica, Michael não vai existir na série da Netflix. Nos novos episódios, Francesca conhece Michaela e dá a entender que se apaixonou pela mulher — parente de seu atual marido, Jonh.
Veja o momento:
francesca bridgerton created gay panic #bridgerton pic.twitter.com/k2kySHjRqG
— mel ʕ•̮͡•ʔ (@hcsiequake) June 13, 2024
Fãs se irritam A aparente mudança na história de Francesca e Michael Stirling causou polêmica nas redes sociais. Enquanto alguns apoiaram o gancho de um casal LGBT na trama, outros se incomodaram com a ausência de fidelidade aos livros de Julia Quinn.
“Imagina escolher logo o único homem que ficou ANOS apaixonada pela mulher amada, foram 6 ANOS de Michael Stirling amando a Francesca, o primeiro casal que o homem se apaixona primeiro e decidiram mudar pra uma mulher, agora PRA QUÊ?”, disparou um internauta no X, o antigo Twitter.
“Eu indo dormir bem tranquila sabendo que Francesca e Benedict Bridgerton são bissexuais e Michaela Stirling é realidade”, comemorou outra.
O que diz a showrunner? A produtora Jess Brownell explicou a mudança na trama. Ela deu a entender que Francesca faz parte da comunidade queer e justificou que o livro de Julia Quinn entrega “um terreno fértil tematicamente” na história da personagem.
“O livro dela [Francesca] fala muito sobre o quão diferente ela se sente, e acho que a intenção de Julia Quinn é apenas que Fran se sinta diferente porque é introvertida. Mas para muitos de nós da comunidade queer, essa sensação de nos sentirmos diferentes faz parte de nossas histórias. Eu senti que havia um terreno fértil tematicamente em seu livro para contar essa história” disse à revista americana Glamour.
Jess ainda prometeu um final feliz para Michaela e Francesca: ““Existem também alguns elementos de sua história [de Julia Quinn] que nos permitem ter certeza de que podemos contar um final muito feliz para Francesca e Michaela. Foi importante para mim contar uma história queer principal para que pudéssemos dar a essa comunidade um feliz para sempre, como fizemos com todos os outros casais”.
