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Call center fake e roteiro para enganar aposentados: como agia bando preso no Rio

Em duas semanas, a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCRJ) prendeu 24 pessoas suspeitas de integrar duas quadrilhas que aplicavam golpes do falso empréstimo consignado. As vítimas eram idosos beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

De acordo com as informações disponibilizadas no site da PCRJ, uma das quadrilhas foi localizada nessaa quinta-feira (30/4) em Bonsucesso, na Zona Norte do Rio. No local que funcionava como “um escritório” do crime foram presas 16 pessoas. O grupo contratava empréstimos consignados e se apropriava do dinheiro.

“A equipe, ao chegar ao endereço, encontrou os suspeitos (que foram presos) trabalhando nos golpes, captando diversos documentos e imagens de vítimas. O local funcionava como um call center, pelo qual os criminosos entravam em contato com os aposentados e pensionistas informando que o crédito consignado havia sido contratado por elas e já estava disponível para saque”, diz a nota da PCRJ.

Os criminosos usavam roteiros que simulavam diálogos de um call center padrão para ajudar a convencer a vítima que atendia a ligação.

Assim com os quadros de “performance” de qualquer empresa, no “escritório do crime” de Bonsucesso foi encontrado um quadro no qual os criminosos comemoravam ganhos de mais de R$ 300 mil em todo o país.

call center fake Rio de Janeiro / Metrópoles

Call Center fake / PCRJPCRJ Ascom / Metrópoles

apreensões do call center fake do Rio de Janeiro / Metrópoles

Apreensões do call center fake no RioPCRJ Ascom / Metrópoles

Agenda apreendida com informações sobre vítimas de call center fake / Metrópoles

Agenda com informações das vítimas / PCRJPCRJ Ascom / Metrópoles

NiteróiEm Niterói, na região metropolitana do Rio, outra central foi encontrada na semana passada. Oito pessoas foram presas em flagrante.

Lá, os policiais apreenderam documentos com nomes, CPFs e outros dados privados. A maioria das pessoas é de outros estados. Celulares e computadores também foram apreendidos e passarão por perícia para tentar localizar os chefes das quadrilhas e possíveis empresas envolvidas no esquema.

Ao jornal Folha de S.Paulo, o delegado Hilton Pinho explicou que os criminosos se passavam por operadores de telemarketing e entravam em contato com as vítimas informando que o crédito consignado que elas haviam contratado estava disponível para saque.

“Quando a pessoa dizia não ter solicitado o empréstimo, recebia orientações do falso atendente para cancelar o pedido. Algumas das vítimas inclusive enviavam os seus documentos pessoais pelo WhatsApp, e, a partir disso, ocorria o golpe”, disse o delegado.

Os suspeitos vão responder por associação criminosa.

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