InícioNotíciasPolíticaChacina: venda de chácara seria divida em meio milhão para cada envolvido

Chacina: venda de chácara seria divida em meio milhão para cada envolvido

Em depoimento ao qual o Metrópoles teve acesso com exclusividade, Carlomam dos Santos revelou o plano dos envolvidos na maior chacina do DF 10/02/2023 4:50, atualizado 10/02/2023 0:35

Reprodução

O dinheiro de uma eventual venda do terreno no Itapoã, que teria motivado a maior chacina do Distrito Federal, seria divido em R$ 500 mil para cada envolvido: Gideon Batista de Menezes, 55 anos; Horácio Carlos, 49; Fabrício Silva Canhedo, 34; e Carloman dos Santos Nogueira, 26. A área estava avaliada em R$ 2 milhões. O plano foi confirmado por Carlomam durante depoimento à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

O Metrópoles teve acesso com exclusividade à oitiva, ocorrida em 25 de janeiro, data em que se entregou à 6ª DP (Paranoá).

“Eles [Gideon e Horácio] queriam que a gente sequestrasse o Marcos e a família para que assinassem a documentação, abrindo mão da chácara”, informou Carlomam aos investigadores. “Seria vendido pelo valor de R$ 2 milhões e repartido em R$ 500 mil para cada”, completou.

Veja o depoimento e fotos da chácara:

Foto-chácara-onde-familia-morava (1)

Entrada do terrenoVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (7)

Alvo de disputa judicial, o terreno no Itapoã que teria motivado a maior chacina do Distrito Federal não pertencia a Marcos Antônio Lopes de Oliveira, 54, como ele teria dito a conhecidos.Vinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (8)

O homem, segundo os verdadeiros proprietários, teria invadido o local e recusado sairVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (6)

Por isso, desde 2020 um processo corre na Justiça para que os donos das terras pudessem retomá-la por meios legais.Vinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (2)

No local onde parte das vítimas da chacina vivia está repleto de carros desmontadosVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (12)

Local onde vivia vítimas da maior chacina do DFVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (4)

Morte de 10 pessoas da mesma família teria sido motivada pelo terreno, avaliado em R$ 2 milhõesVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (3)

O Metrópoles apurou que a chácara foi adquirida pelos verdadeiros donos em 1982.Vinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (5)

Marcus teria invadido o lugar em 2020, e mesmo após ser acionado pela Justiça, não deixou o terrenoVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (9)

Cômodo da casa onde vivia parte da família vítima de chacinaVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (11)

Parte do terreno que teria motivado 10 assassinatosVinícius Schmidt/Metrópoles

Foto-chácara-onde-familia-morava (13)

Vinícius Schmidt/Metrópoles

Ao todo, cinco pessoas estão presas por envolvimento na morte de 10 pessoas da mesma família. Os crimes pelos quais foram denunciados, de acordo com a participação de cada um, são:

Gideon Batista de Menezes: homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, sequestro e cárcere privado, extorsão mediante sequestro, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa e roubo.Horácio Carlos Ferreira Barbosa: homicídio quadruplamente qualificado homicídio triplamente qualificado, homicídio duplamente qualificado, ocultação e destruição de cadáver, corrupção de menores, extorsão mediante sequestro, sequestro e cárcere privado, constrangimento ilegal com uso de arma, associação criminosa, roubo e fraude processual.Carlomam dos Santos Nogueira: homicídio quadruplamente qualificado, homicídio triplamente qualificado, extorsão mediante sequestro, corrupção de menor, ocultação e destruição de cadáver, sequestro e cárcere privado, ameaça com constrangimento ilegal com uso de arma e roubo. uso de arma, associação criminosa.Carlos Henrique Alves da Silva: homicídio duplamente qualificado e sequestro e cárcere privado.Fabrício Silva Canhedo: extorsão mediante sequestro, associação criminosa, roubo e fraude processual.Um adolescente de 17 anos foi apreendido por suspeita de participação no crime. No entanto, ele não é alvo da denúncia do MPDFT. Somadas, as penas dos cinco acusados podem chegar a 380 anos de prisão. Contudo, no Brasil, o prazo máximo para permanência na cadeia é de até 40 anos.

Mais lidas

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Ana Marcela é heptacampeã da Copa do Mundo de águas abertas

Ana Marcela conquistou o título de heptacampeã da Copa do Mundo de águas abertas...

Taxa de informalidade no Brasil atinge 38,8% no terceiro trimestre de 2024

No terceiro trimestre de 2024, o Brasil registrou uma taxa de informalidade de 38,8%,...

Academia de Letras Jurídicas da Bahia elege nova diretoria para biênio 2025-2026

Membros da Academia de Letras Jurídicas da Bahia escolheram nesta quinta-feira (21) a nova...

Coreia do Norte envia tropas à Rússia em troca do fornecimento de mísseis antiaéreos

A Coreia do Norte recebeu mísseis antiaéreos da Rússia em troca do envio de...

Mais para você