Já escutou aquela música: “Vem de chicote, algema, corda de alpinista”?. O hit que viralizou nas redes sociais há alguns anos faz referência a um dos fetiches mais procurados da internet, o BDSM.
A prática sexual que tem como preceitos o prazer e a confiança se tornou destaque após a Polícia Civil de São Paulo interditar, na tarde da última quinta-feira (10/10), uma clínica de estética que era usada como fachada para uma casa de prostituição e de sadomasoquismo em Santos, no litoral paulista.
Antes, é preciso ressaltar que prostituição e BDSM não tem nenhuma ligação. O BDSM, na realidade, tem a consensualidade como um de seus pilares.
E, afinal, o que é BDSM?
A sigla significa Bondage, Disciplina, Dominação, Submissão, Sadismo e Masoquismo.
A prática, sempre envolta por uma aura de curiosidade, é alvo de tabus e equívocos. Para entender melhor a dinâmica, os pilares do BDSM incluem o SSC (Seguro, São e Consensual) e o RACK (Risco Assumido, Consensual e Conhecido).
“Isso significa que todas as atividades devem ser realizadas de maneira segura, com sanidade mental e com o consentimento informado de todos os envolvidos”, comenta o sex coach Marcio Wolf.
“O BDSM é um conjunto de práticas que se baseiam sempre na consensualidade, sanidade e segurança. Precisa ser feito com muito diálogo e contém várias práticas específicas”, esclareceu a sexóloga Beatriz Faria, em entrevista anterior à coluna.