O Bahia deu mais um passo na direção de se tornar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) nesta sexta-feira (22), quando o Conselho Fiscal concluiu a análise sobre um acordo feito entre o clube e o Banco Opportunity.
O antigo parceiro e hoje credor cobra do Bahia R$ 100 milhões por não cumprir os termos do distrato feito em 2006, quando a primeira experiência tricolor como S.A. chegou ao fim. No presente, as partes chegaram a um acordo para quitação da dívida, o que, após passar pelo Conselho Fiscal, vai agora para o Deliberativo. A dívida com o Opportunity é o maior entrave para o Bahia fechar com o Grupo City o acordo para virar SAF.
Em março, o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani, revelou que o clube estava em fase final da negociação de um acordo e pode ter um abatimento de até 70% no valor da dívida.
“Estamos muito perto de fechar um acordo, que será analisado pelo Conselho Deliberativo. Vamos mandar em breve. O acordo não vai equacionar, mas talvez com desconto de 60 a 70% do valor da dívida ao longo de sete anos”, explicou.
Recentemente, Bellintani concedeu entrevista ao podcast Info Bahêa e falou sobre as negociações com o futuro investidor. “Estamos em um empecilho formal que estamos perto de resolver. Após resolver isso, em dias a gente consegue formalizar a proposta. É a proposta que o parceiro e o Bahia construíram juntos, por isso demorou tanto. Tem um representante do nosso potencial investidor aqui no Brasil trabalhando”, explicou.
Bahia e Grupo City estão em negociações avançadas. O fundo comprará as ações da SAF tricolor e passará a administrar o futebol do Esquadrão. Nos últimos meses, representantes do grupo estiveram em Salvador e conheceram os patrimônios do clube. O presidente Bellintani também foi à Inglaterra para negociar o acordo.