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CPI do MST mira investigação da PF sobre coação em assentamentos da Bahia

A CPI do MST enviou notificação à delegacia da Polícia Federal em Porto Seguro para ter acesso a investigações sobre líderes do movimento suspeitos de impor controle rígido, à base de ameaças e coação, sobre posseiros e assentados em projetos de reforma agrária regularizados pelo Incra no Extremo-Sul da Bahia, especialmente em Itamaraju, Prado e Mucuri, cidades onde grupos de sem-terra têm forte atuação. Em requerimento aprovado pela comissão no último dia 12, o relator da CPI, deputado Ricardo Salles (PL-SP), alegou que o suposto assédio do MST contra os assentamentos do Incra é alvo de notícia-crime protocolada há dois anos na PF de Porto Seguro, que abriu procedimento para apurar a denúncia. Frente ampla A pedido do relator, a CPI também encaminhou ofícios para que o Ministério Público do Estado e a Polícia Civil nos municípios da região onde o MST atua remetam à comissão quaisquer investigações acerca das investidas do movimento junto a posseiros do Extremo-Sul. Ligações cruzadas Acusações de nepotismo cruzado têm agitado a disputa pelo comando do Conselho Regional de Enfermagem da Bahia (Coren), entidade que possui 140 mil associados e receita anual estimada em R$ 32 milhões. As denúncias, feitas por adversários da atual administração do conselho, apontam estreita ligação entre dirigentes do Coren e da Fundação Estatal Saúde da Família (Fesf), vinculada à Secretaria Estadual da Saúde (Sesab). Entre os indícios, está a nomeação de Adriano Mendonça, irmão do presidente da Fesf, Ricardo Luiz Mendonça, para o cargo de gerente de Vetores do Coren, com remuneração mensal de R$ 9 mil. Laços conjugais Em representação ao Ministério Público Federal, opositores da atual cúpula do Coren relatam também a nomeação do marido da diretora adjunta da Fesf, Luzia Delgado, para o posto de assessor de planejamento e gestão do Conselho de Enfermagem, com salário de R$ 11,8 mil. Trata-se de Nadson Falcão Oliveira, nome conhecido nos corredores da Sesab por ter controlado, de 2018 a 2021, a divisão de recursos da pasta destinada aos municípios e organizações sociais que atuam em unidades de saúde do interior do estado. Viés de baixa Seis produtos foram os grandes responsáveis pela queda de 26,8% nas exportações da Bahia no primeiro semestre deste ano. Os principais vilões foram os derivados de petróleo (-96,4%), metalúrgicos (-51,1%), café e especiarias (-39,3%), algodão (-32,2%), metais preciosos (-28,7%) e químicos e petroquímicos (-28,1%). Em todos eles, a retração superou o declínio de preços no mercado global de 2022 para 2023. Panos quentes Caciques da base aliada ao Palácio de Ondina trabalham para evitar que a disputa velada entre o senador Jaques Wagner e o ministro da Casa Civil, Rui Costa, vire uma guerra fratricida no PT e prejudique de vez os planos para as eleições municipais nas grandes e médias cidades do estado.

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