InícioEditorialDefesa de professora nega gesto nazista: “Era continência à bandeira”

Defesa de professora nega gesto nazista: “Era continência à bandeira”

O advogado da professora de redação demitida de uma escola em Ponta Grossa (PR) após aparecer em vídeo fazendo gesto nazista em sala de aula nega que ela tenha feito a saudação. Ao Metrópoles, Alexandre Jorge afirmou que a cliente fazia uma “continência à bandeira” em um momento de descontração da aula.

As imagens da professora Josete Biral fazendo uma saudação usada para saudar o nazismo, ideologia supremacista originária na Alemanha de Hitler, repercutiram nas redes sociais nessa segunda-feira (10/10). O caso aconteceu no Colégio Sagrada Família.

“Não existiu qualquer ato ou gesto de nazismo pela professora. O que ocorre é que a posição política dela é de direita e alguns alunos com posicionamento contrário utilizaram indevidamente apenas uma parte gravada [do vídeo], desvirtuando o contexto”, argumentou Jorge.

Segundo a defesa, Biral costumava fazer momento de descontração ao final das aulas. “No dia, tocava o hino nacional. Ela fez uma continência à bandeira, somente isso”. O advogado completou dizendo que a mulher nunca compactuou com qualquer regime do tipo, “seja nazista, fascista ou comunista”.

Bottons de Bolsonaro Josete Biral é abertamente bolsonarista. Nas redes, compartilha publicações a favor do atual presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL). Também costumava usar bottons em apoio a ele nas dependências da instituição.

O colégio, no entanto, afirma ter “uma posição neutra politicamente junto aos seus alunos e professores” e orientar aos funcionários “que procedam com neutralidade e respeito em todas as situações”.

Em nota nas redes, o Colégio Sagrada Família afirmou que “não compactua e não concorda com a postura da professora” e que “foram tomadas as medidas cabíveis ao caso”.

Vídeo

O caso teria ocorrido no último sábado (8/10). No vídeo, é possível ver que alguns alunos estão sentados. Um dos estudantes aparece em pé e se aproxima da mesa da professora. Depois, o jovem se afasta do local, e a docente faz o gesto.

Ela encosta a mão na cabeça e estica o braço para a frente, em sinal que remete ao gesto nazista utilizado para saudar Adolf Hitler. Além disso, a professora veste roupa com estampa da Bandeira do Brasil.

Ministério Público investiga O Ministério Público do Paraná informa, em nota, que foi instaurado procedimento investigatório criminal acerca do caso para “apuração dos fatos e eventual responsabilização dos envolvidos”. Em razão da presença de adolescentes, foi imposto sigilo no caso.

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