A defesa do tenente-coronel do Exército Mauro Cesar Barbosa Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu o relaxamento da prisão do oficial ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A informação foi confirmada ao Metrópoles pela defesa de Cid.
O pedido do advogado de Cezar Roberto Bitencourt acontece após o militar fechar um acordo de delação premiada com a Polícia Federal (PF). O militar está no centro de investigações sobre fraude nos cartões de vacina e desvio de joias entregues ao ex-presidente.
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Mauro Cid recebeu visitas de outros investigados na prisão Breno Esaki/Metrópoles
Tenente-coronel do Exército Brasileiro, Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro, fica em silêncio durante sessão da CPMI do 8 de Janeiro
Mauro Cid na CPMI Vinícius Schmidt/Metrópoles
presidente Jair Bolsonaro e Mauro Cid descem a rampa do Planalto
Jair Bolsonaro e Mauro Cid Hugo Barreto/Metrópoles
Antes de fechar o acordo com a PF, o ex-ajudante de ordens de Bolsonaro foi ao STF falar sobre o desejo de colaborar com as investigações. O encontro aconteceu no ministro Alexandre Moraes, em Brasília.
Durante o governo Bolsonaro, Mauro Cid era braço direito do ex-presidente e participou de eventos importantes da gestão passada.
Mauro Cid tem colaborado com a Polícia Federal nas investigações sobre a venda ilegal de joias entregues a Bolsonaro por delegações estrageiras e a falsificação de comprovantes de vacina contra a Covid-19.
Além disso, o militar também é suspeito de facilitar o encontro de Jair Bolsonaro com o hacker Walter Delgatti Neto no Ministério da Defesa. A conversa entre os dois seria sobre a possibilidade de fraudar as urnas eletrônicas nas eleições de 2022, que deu a vitória ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).