Foto: Rosinei Coutinho/Arquivo/SCO/STF
Plenário do STF 01 de novembro de 2023 | 10:52
Deputados do Partido dos Trabalhadores (PT) enxergaram na recente saída da terceira mulher de um cargo relevante no governo uma oportunidade para intensificar a pressão sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Lula) em relação à nomeação de uma ministra para o Supremo Tribunal Federal (STF), preenchendo a vaga deixada pela aposentadoria da Ministra Rosa Weber. Esse grupo do partido argumenta que a diminuição da representação feminina no alto escalão do governo tem tido um impacto negativo na popularidade do líder do Executivo. A reportagem é do jornal “O Globo”.
Diante desse cenário, os parlamentares apresentaram ao gabinete presidencial uma lista com oito mulheres que poderiam ser consideradas como candidatas à Corte Suprema. A queda da terceira mulher, Rita Serrano, que foi destituída do cargo de presidente da Caixa na semana passada, seguiu um padrão similar à saída de Ana Moser, ex-ministra do Esporte, e Daniela Carneiro, que chefiava o Turismo. Todas essas mudanças foram realizadas em resposta às demandas do Centrão, resultando na substituição por homens.
Uma pesquisa da Genial/Quaest divulgada na última semana revelou uma queda de quatro pontos na avaliação positiva do governo Lula. Em apenas dois meses, o índice de eleitores que aprovam a gestão presidencial caiu de 42% para 38%, despertando preocupações entre os petistas.
É importante notar que esse movimento não implica em retirar o apoio ao Ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias, que continua sendo o candidato favorito do partido para a indicação ao STF. No entanto, a ação visa fornecer a Lula uma variedade de opções, caso ele considere nomear uma mulher para a Suprema Corte.
Comentários