O giro de negócios foi baixo para o câmbio nesta segunda-feira (28) e o dólar rondou a estabilidade na maior parte do pregão, cambaleando entre leve queda e leve alta. A moeda americana manteve o nível de R$ 5,70 em que fechou na sexta-feira pela primeira vez desde agosto, com o mercado sem novidades sobre as medidas de corte de gastos prometidas pela equipe econômica para depois das eleições municipais, e monitorando uma acirrada eleição nos Estados Unidos. Já as commodities tiveram desempenho misto, com o petróleo recuando 6% após a retaliação de Israel contra o Irã ser mais contida do que o esperado por investidores, enquanto o minério de ferro subiu mais de 2% após Pequim prometer intensificar ajustes anticíclicos de sua política fiscal.
O dólar à vista fechou em leve alta de 0,06%, a R$ 5,7088, e o para novembro tinha leve baixa de 0,04%, a R$ 5,7110 por volta das 17h15, com giro de negócios de cerca de US$ 7,15 bilhões. O DXY, que mede a divisa americana ante uma cesta de rivais fortes teve alta de 0,06%, aos 104,316 pontos. O motivo da rigidez pode ser tanto externo quanto interno.
As pesquisas eleitorais nos EUA mostram que é provável que o candidato republicano Donald Trump vença a eleição norte-americana, com o mercado especulando quanto a maior risco geopolítico e protecionismo, o que geraria maior inflação mundial e consequentemente valorizaria o dólar, em detrimento de moedas emergentes. Segundo porque, no Brasil, não houve grandes mudanças.
Além disso, o Boletim Focus “trouxe notícias desanimadoras para a nossa economia, com revisão da inflação e do câmbio para cima”, destaca o gerente comercial e analista da B&T Câmbio, Diego Gardi. O mercado também monitorou declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, do secretário do Tesouro, Rogério Ceron, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, sem grandes movimentos para o câmbio, segundo Velho, da Equador.
*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira