Os técnicos e auxiliares de enfermagem do Distrito Federal entraram em greve, na manhã desta segunda-feira (17/6). A categoria havia aprovado a medida na semana passada, após assembleia geral que cobrou – entre outras demandas – a reestruturação da carreira, a nomeação de aprovados em concurso e reajuste salarial.
No sábado (15/6), um dia após a assembleia – que incluiu um ato das centenas de participantes em frente ao Palácio do Buriti –, a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) conseguiu uma decisão judicial que garantiu a manutenção das atividades da categoria na rede pública de saúde.
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) impediu o início da greve, convocada pelo Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Distrito Federal (Sindate-DF), por considerar que as atividades prestadas pelos cerca de 8 mil profissionais são consideradas serviços essenciais e, portanto, não poderia ficar totalmente paralisada.
Ao acionar a Justiça diante da possibilidade de uma greve, a PGDF argumentou que o sindicato não havia apresentado um plano de contingência, para que houvesse garantia da continuidade das atividades essenciais, promovida por uma parcela da categoria.
O Sindate-DF, no entanto, alegou que não foi notificado acerca da decisão do TJDFT e, por isso, manteve o movimento paredista. “Não colocamos percentual [definido para a categoria]. Estamos apenas mantendo o quantitativo mínimo para assegurar o atendimento nos hospitais”, informou o sindicato. A entidade marcou uma nova assembleia-geral para esta quarta-feira (19/6), às 9h, em frente à Câmara Legislativa (CLDF).