A franquia Far Cry se consolidou como uma das mais populares séries de jogos de tiro em primeira pessoa da Ubisoft. Desde o seu lançamento em 2004, os títulos da saga têm explorado temas como sobrevivência, exploração de cenários exóticos e a luta contra inimigos implacáveis em mundos abertos impressionantes. Com um enredo que varia entre conflitos políticos e combates brutais, Far Cry oferece uma experiência imersiva que cativou milhões de jogadores ao longo dos anos.
Entretanto, como acontece com muitas franquias de longa duração, alguns títulos são mais aclamados pela crítica do que outros. Em termos de recepção crítica, a série passou por altos e baixos, com alguns jogos estabelecendo novos padrões para o gênero, enquanto outros falharam em inovar. Classificamos os principais títulos de Far Cry, do pior ao melhor, segundo a crítica, com base em suas pontuações em sites especializados e na resposta dos jogadores ao longo dos anos. Confira nosso ranking e veja como cada jogo se posiciona nessa lista.
Vale lembrar mais uma vez, que a lista foi montada utilizando de agregadores como o Metacritic, que se utilizam de reviews de especialistas na área, o que não significa necessariamente que um jogo seja de fato melhor que o outro, podendo ser também algo subjetivo de cada jogador.
Ranking Far Cry: todos os jogos, do pior ao melhor
- Far Cry New Dawn (2019) – Nota: 71
- Far Cry 6 (2021) – Nota: 73
- Far Cry Primal (2016) – Nota: 76
- Far Cry 3: Blood Dragon (2013) – Nota: 80
- Far Cry 5 (2018) – Nota: 81
- Far Cry 2 (2008) – Nota: 85
- Far Cry 4 (2014) – Nota: 85
- Far Cry 3 (2012) – Nota: 88
- Far Cry (2004) – Nota: 89
Far Cry New Dawn (2019) – Nota: 71
Lançado como uma espécie de sequência direta de Far Cry 5, Far Cry New Dawn prometia expandir a narrativa do mundo pós-apocalíptico, mas acabou desapontando muitos fãs e críticos. O jogo acontece após os eventos do fim de Far Cry 5 e traz uma nova roupagem colorida ao ambiente devastado pela guerra nuclear. Embora o conceito de continuar a história tenha sido interessante, o jogo falhou em inovar mecanicamente e sofreu críticas por sua estrutura reciclada e enredo previsível.
A jogabilidade de New Dawn permaneceu fiel à fórmula da série, mas não trouxe a evolução que os jogadores esperavam após Far Cry 5. Mesmo com um mundo visualmente interessante e a adição de novos vilões, as irmãs Mickey e Lou, a narrativa rasa e o excesso de mecânicas repetitivas resultaram em uma recepção morna.
Far Cry 6 (2021) – Nota: 73
Far Cry 6 chegou com grandes expectativas, especialmente por contar com o renomado ator Giancarlo Esposito no papel do vilão Anton Castillo. O jogo prometia uma narrativa densa e envolvente, ambientada na fictícia ilha caribenha de Yara, inspirada em Cuba. No entanto, apesar de um vilão carismático e visualmente impressionante, o jogo foi criticado por não trazer grandes inovações à fórmula já estabelecida da franquia.
Embora Yara tenha sido um cenário imersivo e expansivo, muitos críticos apontaram que a repetição de missões e a falta de um enredo impactante diminuíram o potencial do jogo. As mecânicas de mundo aberto, com as quais a Ubisoft já havia experimentado em títulos anteriores, ficaram estagnadas. Mesmo com melhorias gráficas e um combate sólido, Far Cry 6 foi considerado mais uma iteração previsível da série, sem oferecer uma experiência realmente marcante.
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Far Cry Primal (2016) – Nota: 76
Quando a Ubisoft decidiu levar a franquia Far Cry para a Idade da Pedra, muitos fãs ficaram curiosos sobre como o estúdio abordaria um cenário tão diferente da ação moderna. Primal foi uma tentativa ousada de inovar a fórmula, tirando as armas de fogo e introduzindo um sistema de combate mais primitivo. No entanto, a mudança não agradou a todos.
Apesar de seu cenário interessante e de introduzir mecânicas novas, como o domador de animais, o jogo sofreu com a falta de profundidade em seu enredo e de variações significativas na jogabilidade. A ausência de armas de fogo, que é uma marca registrada da série, foi um dos principais pontos de crítica. Embora Primal tenha sido uma adição única à franquia, muitos fãs e críticos sentiram que a jogabilidade repetitiva e o enredo fraco o impediram de alcançar o mesmo nível dos outros títulos.
Far Cry 3: Blood Dragon (2013) – Nota: 80
Um dos jogos mais únicos da franquia, Far Cry 3: Blood Dragon é um spin-off que presta homenagem à estética dos filmes de ficção científica dos anos 80. Com cores neon vibrantes e uma trilha sonora eletrônica, o jogo oferece uma experiência retrofuturista com uma boa dose de humor.
Embora seja um título menor e mais curto, Blood Dragon se destacou por seu estilo exagerado e por ser uma sátira divertida aos clichês de ação. No entanto, sua natureza curta e a repetição de mecânicas de Far Cry 3 limitaram sua recepção. Mesmo assim, é lembrado com carinho por muitos jogadores como uma pausa bem-vinda da seriedade da série principal.
Far Cry 5 (2018) – Nota: 81
Far Cry 5 trouxe a ação da franquia para o território dos EUA, em uma versão fictícia de Montana, onde os jogadores enfrentam uma seita religiosa extremista liderada pelo carismático Joseph Seed. O jogo se destacou por abordar temas controversos como fanatismo religioso e liberdade, e foi elogiado por seu vilão memorável e seu mundo aberto vasto e diversificado.
Apesar de seus pontos positivos, Far Cry 5 foi criticado por não inovar muito em relação aos títulos anteriores. A jogabilidade ainda seguia a fórmula tradicional da série, com missões repetitivas e uma narrativa que, embora interessante, não ofereceu a profundidade que muitos esperavam. Ainda assim, o jogo teve sucesso em prender a atenção dos jogadores, com um mundo aberto envolvente e um vilão que figura entre os mais marcantes da franquia.
Far Cry 2 (2008) – Nota: 85
Considerado por muitos como um dos títulos mais subestimados da série, Far Cry 2 apresentou um tom muito mais realista e sombrio do que seus sucessores. Ambientado na África, o jogo trouxe um mundo aberto vasto e perigoso, cheio de mercenários e facções em guerra. O foco em realismo, com mecânicas como a degradação de armas e a necessidade de tratar malária, diferenciou este jogo dos outros.
No entanto, as mecânicas realistas acabaram alienando alguns jogadores, especialmente aqueles que preferiam a ação mais desenfreada dos títulos anteriores. Apesar de suas falhas, o segundo jogo da franquia é lembrado por seu ambiente imersivo, gráficos impressionantes para a época e uma abordagem corajosa ao gênero de tiro.
Far Cry 4 (2014) – Nota: 85
Far Cry 4 manteve a fórmula de sucesso de Far Cry 3, mas transportou a ação para as montanhas do Himalaia, oferecendo um dos cenários mais deslumbrantes da série. O jogo introduziu Pagan Min, um dos vilões mais carismáticos e extravagantes da franquia, e manteve o equilíbrio entre exploração de mundo aberto e narrativa envolvente.
Apesar de seu sucesso, Far Cry 4 foi criticado por não se desviar muito do caminho traçado por seu antecessor. Embora o cenário e a história tenham sido bem recebidos, muitos críticos apontaram que o jogo não ofereceu muitas inovações em termos de mecânicas ou jogabilidade, mantendo-se muito próximo de Far Cry 3.
Far Cry 3 (2012) – Nota: 88
Considerado por muitos como o melhor título da série, Far Cry 3 foi um marco para a franquia. Com a introdução de Vaas Montenegro, um dos vilões mais icônicos dos videogames, e uma história envolvente de sobrevivência e insanidade, o jogo redefiniu a fórmula de Far Cry e estabeleceu o padrão para os futuros títulos da série.
O mundo aberto de Far Cry 3, com suas ilhas tropicais perigosas e animais selvagens, foi amplamente elogiado, assim como a liberdade que o jogador tinha para abordar missões de diferentes maneiras. O sucesso de Far Cry 3 se deve em grande parte ao equilíbrio perfeito entre narrativa, jogabilidade e design de mundo aberto.
Far Cry (2004) – Nota: 89
O primeiro Far Cry foi revolucionário para seu tempo, estabelecendo as bases para o que viria a ser uma das franquias mais icônicas de jogos de tiro. Com uma combinação de ambientes vastos e inimigos inteligentes, o jogo ofereceu uma experiência única e intensa para os jogadores de PC.
A jogabilidade aberta e o foco em combates táticos foram alguns dos aspectos mais elogiados. Embora a narrativa fosse mais simples em comparação com os jogos posteriores, Far Cry estabeleceu um novo padrão para jogos de tiro em mundo aberto e é lembrado como um dos melhores do gênero.
A franquia Far Cry se tornou uma das mais importantes e influentes do gênero de tiro em primeira pessoa, proporcionando experiências que vão desde tiroteios frenéticos até histórias emocionantes e complexas. Ao longo dos anos, a Ubisoft entregou uma variedade de jogos, cada um com suas próprias peculiaridades e inovações, embora alguns tenham sido mais bem-sucedidos do que outros.
Agora que você conhece o ranking de todos os jogos da franquia Far Cry, qual deles é o seu favorito? Será que você concorda com a crítica ou tem uma opinião diferente sobre o melhor jogo da série?
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