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Filho de Domingos Brazão diz que não há provas para prisão do pai

Jovem diz que é “fundamental distinguir entre precisões e evidências concretas”; Domingos Brazão é acusado de ter sido um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco em 2018

Da esquerda para a direita, o deputado Chiquinho Brazão, Kaio Brazão e o conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, Domingos Brazão Instagram/Reprodução

PODER360 31.mar.2024 (domingo) – 20h05

O filho de Domingos Brazão, Kaio Brazão, publicou neste domingo (31.mar.2024) um vídeo criticando a prisão do pai. Segundo ele, não há provas evidentes de que o pai esteve envolvido no assassinato de Marielle Franco (Psol-RJ) e de seu motorista, Anderson Gomes, em 2018.

Em uma postagem em seu perfil do Instagram, Kaio disse que a família segue “firme e comprometida com a verdade e justiça social”. Escreveu, também, que “não há coerência nos fatos” divulgados e pediu que haja uma “validação jurídica” do caso.

O vídeo publicado por Kaio Brazão é uma entrevista de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do Bope (Batalhão de Operações Especiais) e autor de Tropa de Elite. No vídeo, Pimentel critica a atuação da Polícia Federal no caso e a validade das provas para prender os irmãos Brazão e o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, Rivaldo Barbosa.

As afirmações são endossadas pelo filho de Domingos Brazão. “Na busca pela veracidade dos fatos, é fundamental distinguir entre precisões e evidências concretas”, escreveu Kaio na publicação.

Relembre o caso Marielle e Anderson foram mortos na noite de 14 de março de 2018. A vereadora havia saído de um encontro no instituto Casa das Pretas, no centro do Rio, e teve o carro perseguido pelos criminosos.

Investigações e uma delação premiada apontaram o ex-policial militar Ronnie Lessa como autor dos disparos. Teria atirado 13 vezes em direção ao veículo. Lessa está preso.

O outro preso por envolvimento no crime é o ex-PM Élcio Queiroz, que dirigia o Cobalt usado no crime. Outro suspeito é o ex-bombeiro Maxwell Simões Correia, conhecido como Suel. Seria dele a responsabilidade de entregar o Cobalt para desmanche. Segundo investigações, todos têm envolvimento com milícias.

No fim de fevereiro, a polícia prendeu Edilson Barbosa dos Santos, conhecido como Orelha. Ele é o dono do ferro-velho suspeito de fazer o desmanche e o descarte do veículo usado no assassinato. No domingo (24.mar), a PF prendeu os supostos mandantes da morte da vereadora: os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão (União Brasil-RJ).

Domingos é conselheiro do TCE-RJ (Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro) e Chiquinho é deputado federal. As investigações da PF mostraram que ambos tinham envolvimento com a milícia do Rio de Janeiro e que colocaram Marielle como um “obstáculo”. 

Além deles, também foi preso o ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro Rivaldo Barbosa, acusado de tentar obstruir as investigações. As prisões se deram depois da delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa, autor dos disparos contra a vereadora.

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