Fiol vai para Mara Rosa Parece que a pressão para que a Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol) se conecte com a Norte-Sul em Goiás – e não mais no Tocantins, como previa o projeto inicial – surtiu efeito. Na última segunda-feira, no Sul da Bahia, durante um evento que marcou o início das obras da Fiol entre Ilhéus e Aiquara, algumas autoridades federais, incluindo o presidente Lula, deram como certa a conexão da Fiol em Mara Rosa, Goiás. O mais assertivo nas declarações foi o ministro dos Transportes Renan Filho. “A Fiol vai cortar o Brasil de Leste a Oeste. De Ilhéus até Água Boa, no Mato Grosso, passando por Caetité, Barreiras e por Mara Rosa. Isso vai inserir a Bahia na estratégia de desenvolvimento do Brasil”, projetou o ministro. Lula não citou nominalmente a pequena cidade com pouco menos de 10 mil habitantes, porém ressaltou que a Fiol vai se conectar Brasil Central por Goiás. Por que Goiás? Quem defende a conexão da Fiol por Goiáis acredita que a ferrovia deixaria de ser atrativa para o escoamento de grãos se o ponto de ligação for mais acima no mapa. Neste caso, facilitaria apenas que os produtores do Oeste enviassem os grãos por Itaqui, no Maranhão – o que, por sinal, já vem acontecendo. E a ponte? Ainda em Ilhéus, o governador Jerônimo Rodrigues foi questionado sobre a possibilidade de tentar incluir a Ponte Salvador-Itaparica entre os projetos do novo PAC, que deve ser lançado ainda este mês. Segundo ele, o governo não trabalha com esta possibilidade. “Nossa intenção é garantir que o contrato assinado com a empresa seja cumprido. Se isso não acontecer, vamos ver outro caminho”, respondeu. Segundo o governador, os pedidos baianos para o PAC são de investimentos em ferrovias; duplicaçção de trechos rodoviários, entre eles as BRs 101, 116 e a 242; infraestrutura hídrica; portos e aeroportos; além de unidades do Minha Casa Minha Vida. Efeito cascata A Superbid Exchange estima um aumento de 13% no mercado de máquinas usadas, como consequência do Plano Safra 2023/2024. A chegada de máquinas novas no mercado implica na movimentação das já utilizadas. É nesse momento que a Superbid Exchange, maior plataforma de intermediação de ativos usados da América Latina, entra em cena, oferecendo seu canal e serviços às empresas durante esse processo. Os tratores agrícolas são os itens mais procurados e vendidos na categoria, representando 27% do total de vendas. Implementos especiais (15%) e transbordos (09%) também estão entre os itens mais buscados. Transmissão A Engie Brasil Energia venceu o leilão da Aneel para a construção de 1.006 quilômetros de linhas de transmissão que percorrem os estados da Bahia, Espírito Santo e Minas Gerais. Por aqui, a empresa já opera já os Conjuntos Eólicos Umburanas, Campo Largo I e II, localizados nas regiões de Umburanas e Sento Sé. Mais recente, anunciou a implantação do Conjunto Eólico Serra de Assuruá, que será o maior projeto de geração eólica da ENGIE no Brasil, com previsão de investimento de R$ 6 bilhões. Dia do chocolate Comemorado nesta sexta-feira (07), o dia do chocolate está mais doce este ano, com o mercado registrando um crescimento acima do Produto Interno Bruto (PIB) do país. A indústria registrou um crescimento de 9,8% na produção do primeiro trimestre deste ano, quando comparado ao mesmo período de 2022. No mesmo recorte anual, o PIB cresceu apenas 4%. Entre janeiro e março de 2023, foram produzidas 219 mil toneladas de chocolate, sendo 17,5 mil toneladas exportadas. Neste cenário, o Chocolat Festival chega a sua 30ª edição, que será realizada em Ilhéus, terra de origem do evento, entre os dias 20 e 23 de julho. Realizado desde 2009, o Chocolat Festival é considerado o maior evento de chocolate de origem da América Latina e reúne toda a cadeia produtiva do cacau, desde o fruto até o produto final. Já são quase 30 edições realizadas em seis estados, levando diversas marcas de chocolate de origem, bean to bar, premium e gourmet. O Chocolat Festival já superou a marca de 1 milhão de visitantes, distribuindo mais de 80 mil certificações em oficinas e cursos técnicos e gastronômicos, contribuindo para a criação de mais de 350 marcas em todo o país.