Se existe um “funcionário” que trabalha muito no organismo, é o fígado. Já foram elencadas mais de 500 funções cumpridas apenas por esse órgão — já dá para imaginar a sobrecarga pela qual ele passa, não é?

Para se ter uma ideia, tudo que ingerimos — comida, bebida, medicamentos… — é metabolizado por esse órgão que, ainda que ele esteja “no limite”, segue trabalhando firme e silenciosamente.

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O órgão tem uma alta capacidade de regeneração, por isso, em alguns casos, é possível doar parte dele em vida para alguém que necessite de transplante. Nesse caso, o fígado saudável do indivíduo que doou retoma posteriormente ao tamanho original.

Uma outra característica curiosa é que não existem nervos no órgão, logo, não ouvimos pessoas relatarem dor no fígado.

O álcool é o principal vilão e está associado à maioria das doenças do fígado.

Os problemas hepáticos, porém, só costumam oferecer indícios em estágios mais tardios e isso já se revela uma limitação para os tratamentos precoce das doenças do fígado. Além disso, alguns sinais costumam ser confundidos com outras doenças por serem sinais de infecções e inflamações comuns. Por isso, é necessário estar atento.

O fígado desenvolve uma série de funções em nosso organismo, como auxiliar a digestão das gorduras e armazenar algumas vitaminas e minerais Entre os principais sintomas, podemos destacar: zumbido no ouvido, sede excessiva, vermelhidão e coceira no corpo, mau cheiro e gosto amargo e metálico na boca.

Para prevenir complicações, basta adotar hábitos saudáveis de vida, fazer boa ingestão de vegetais e frutas antioxidantes, praticar atividade física, ingerir boa quantidade de água diariamente, e evitar bebidas alcoólicas.

(*) Thaiz Brito é nutricionista pós-graduanda em Nutrição Esportiva Clínica