InícioEditorialEconomia"Há coleção de fatores para a queda dos juros", diz Haddad

“Há coleção de fatores para a queda dos juros”, diz Haddad

Logo Agência Brasil

Existem condições favoráveis para que o Banco Central (BC) reduza a Taxa Selic na próxima semana, disse nesta quinta-feira (27) o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Desde agosto do ano passado, os juros básicos da economia estão em 13,75% ao ano, no maior nível desde o início de 2017.

“Tem uma coleção de fatores para a Selic baixar”, disse Haddad ao retornar de reunião no Palácio da Alvorada com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O ministro deu a declaração ao ser perguntado sobre a elevação da nota da dívida pública brasileira anunciada na quarta-feira (26) pela agência de classificação de risco Fitch.

Notícias relacionadas:

  • Abras: Consumo nos Lares encerra primeiro semestre com alta de 2,47%.
  • Juros médios dos bancos caem para 44,6% ao ano .
  • Brasil abre mais de 157 mil empregos formais em junho.

A Fitch aumentou a nota da dívida pública brasileira de BB- para BB. A agência botou o país duas posições abaixo do grau de investimento, espécie de selo de bom pagador que atesta a capacidade de um país honrar os compromissos e não dar calote na dívida pública.

Inflação

Os analistas de mercado ouvidos pelo boletim Focus, pesquisa semanal do Banco Central com instituições financeiras, acreditam que o Comitê de Política Monetária (Copom) reduzirá a Taxa Selic (juros básicos da economia) em 0,25 ponto percentual, para 13,5% ao ano. Além da decisão da Fitch e da elevação da perspectiva de melhoria de nota pela Standard & Poor’s (S&P), outra agência de classificação de risco, o comportamento da inflação tem reforçado as previsões de corte nos juros.

Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou negativo em 0,08%, a primeira deflação em nove meses. O IPCA-15, que serve como prévia da inflação oficial, ficou negativo em 0,07% neste mês.

Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 3,16%. O IPCA-15 soma 3,19% no mesmo período. Para o segundo semestre, os analistas ouvidos pelo boletim Focus acreditam num leve repique da inflação, mas o IPCA deverá encerrar o ano em 4,9%.

A lei que deu autonomia ao Banco Central estabelece dois objetivos para a política monetária: controlar a inflação conforme as metas estabelecidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e manter o crescimento econômico. Para este ano, a meta do CMN para a inflação oficial pelo IPCA está fixada em 3,25%, com margem de tolerância de 1,5 ponto para cima ou para baixo. Dessa forma, a expectativa do boletim Focus aproxima-se do teto da meta, de 4,75% para a inflação em 2023.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Comissão aprova piso salarial para profissional de educação física

Valor é de R$ 3.600 para uma jornada de 30 horas semanais e deve...

Moraes mantém delação e manda soltar Cid, ex-ajudante de Bolsonaro

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair...

Solteiro, Davi diz que recebe muitas cantadas: “Venha ver o bebê”

Desde que deixou o BBB 24, Davi Brito está solteiro. O baiano revelou, durante...

Tragédia: sobe para 56 o número de mortos no RS; 350 mil estão sem luz

Chegou a 56 o número de mortos por causa das fortes chuvas que atingem...

Mais para você