Ministro da Fazenda viaja para a Índia na próxima semana para reunião da Ministros de Finanças e Governadores de Bancos Centrais
Fabrice COFFRINI / AFP
Ministro da Fazenda do Brasil, Fernando Haddad fala durante sessão da reunião anual do Fórum Econômico Mundial (FEM), em Davos, em 17 de janeiro de 2023
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou a jornalistas que o esperavam na entrada do Ministério nesta sexta-feira, 17, que o Brasil passou a “preparar o terreno” para assumir a presidência do G20 – grupo de com as 19 maiores economias do planeta, além da presença da União Europeia. Segundo o chefe da pasta, o encontro que ocorrerá na Índia, na próxima semana – onde será realizada a 1ª Reunião de Ministros de Finanças e Governadores de Bancos Centrais -, será essencial para a execução da meta federal. “A ida à Índia prepara o terreno para que o Brasil assuma a presidência do G20 a partir do ano que vem. Vai ser muito importante, porque o presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] é uma autoridade mundial, uma pessoa muito respeitada pelos seus oito anos de governo e, por isso, a sua liderança vai ser muito importante para endereçar assuntos de interesse nacional e internacional na presidência do G20″, disse. Caso chegue ao comando da organização, o Brasil passará a ter o poder de organizar reuniões ministeriais envolvendo temas como macroeconomia, meio ambiente, agricultura, comércio exterior, investimentos, industrialização, energia ou saúde. Haddad ressaltou que a participação do governo federal é “importante” para apresentar o planejamento do novo governo petista aos demais países que compõem o bloco. “Em minha primeira reunião do G20, eu vou apresentar as credenciais e os planos do governo Lula para a integração da nossa economia com a economia mundial. Nossa economia foi muito isolada. Acho que o mundo está celebrando o fato de que o Brasil voltou à mesa de negociação em busca de democracia, paz, combate à fome e prosperidade com justiça social”, disse o chefe da pasta após considerar que o governo brasileiro encontrava-se distante de países como Estados Unidos, Europa, Ásia e América do Sul.