O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) confirmou que um caminhão da empresa Pira-Quimica, que transportava 23 mil litros de ácido sulfúrico, afundou no Rio Tocantins após o colapso da ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira. Fissuras foram detectadas no tanque do veículo, levando mergulhadores a investigar a situação após a Marinha do Brasil levantar a suspeita de vazamento. Em relação à qualidade da água do Rio Tocantins, o Ibama assegurou que as análises realizadas não indicam alterações significativas.
Os parâmetros medidos estão dentro dos limites normais, e a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico monitora a situação diariamente para garantir a segurança ambiental. Além do caminhão da Pira-Quimica, outros dois veículos que transportavam produtos perigosos também caíram no rio. Um caminhão da empresa Videira, que levava 40 mil litros de ácido sulfúrico, não sofreu danos no tanque, enquanto um terceiro caminhão da Suminoto transportava bombonas com agrotóxico.
As empresas envolvidas e o Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) foram oficialmente notificados para apresentar Planos de Atendimento à Emergência (PAEs). Esses planos devem incluir estratégias para a remoção dos caminhões e dos produtos químicos do fundo do rio.
O desabamento da ponte ocorreu em 22 de dezembro de 2024, e as operações de busca e resgate começaram imediatamente. Enquanto isso, o tráfego entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA) está sendo desviado por rotas alternativas. O DNIT planeja implementar um sistema de balsas para facilitar a travessia de veículos após a conclusão das operações de resgate.
*Reportagem produzida com auxílio de IA
Publicado por Fernando Dias