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Ibovespa fecha dia em queda, abaixo dos 130 mil, e recua 1,37% na semana

O Ibovespa voltou a fechar nesta sexta-feira (11) abaixo dos 130 mil pontos, convergindo para níveis do começo de agosto, há pouco mais de dois meses. Na semana, acumulou perda de 1,37%, após recuo de 0,71% no intervalo anterior. Nesta sexta, oscilou entre mínima de 129 337,68 e máxima de 130.353,99 pontos, correspondente à abertura. No encerramento, marcava baixa de 0,28%, aos 129.992,29 pontos, com giro financeiro a R$ 17,9 bilhões. No mês, o Ibovespa recua 1,38% e, no ano, cede 3,12%. O nível de fechamento desta sexta-feira ficou um pouco acima do de quarta-feira (129 962,06), que havia sido o menor desde 8 de agosto.

O Ibovespa caminhou na contramão de Nova York, no dia e na semana. Por lá, os principais índices de ações fecharam a sexta-feira em alta de até 0,97% (Dow Jones) na sessão, e com avanço de 1,1% a 1,2% para Dow Jones, S&P 500 e Nasdaq na semana. Por aqui, o ajuste do Ibovespa não foi maior na sessão graças à Vale ON, a ação de maior peso no índice. O papel subiu 1,44% com o avanço do minério de ferro na China – em meio à expectativa de que novos estímulos econômicos sejam anunciados em coletiva de imprensa do Ministério de Finanças, neste sábado (12).

Em moderada baixa no fechamento, o petróleo não fez outra gigante, Petrobras (ON -0,17%, PN -0,08%), caminhar em direção favorável na sessão. E, entre os maiores bancos, apenas BB (ON +0,50%) conseguiu evitar perdas no fechamento. Na ponta ganhadora, Pão de Açúcar (+3,81%), Lojas Renner (+3,37%) e Petz (+2,74%). No lado oposto, MRV (-5,40%), Minerva (-4,48%) e Metalúrgica Gerdau (-3,77%).

A fala do presidente Lula também foi o divisor de águas da sessão, aponta Bruna Centeno, sócia e advisor da Blue3 Investimentos. Segundo ela, trouxe mais ruído para um quadro fiscal já degradado na percepção de mercado. E no momento em que o Federal Reserve deve empreender ritmo cauteloso para a calibragem dos cortes de juros nos Estados Unidos – uma variável que havia estimulado a visão de que os emergentes sairiam ganhando mais, se viesse a se confirmar um ritmo mais agudo de redução da taxa de referência do Fed, iniciado em 18 de setembro com uma redução de 50 pontos-base.

Outro desdobramento da aversão ao risco fiscal que prevaleceu nesta sexta-feira foi o comportamento do câmbio, com o dólar em alta de 0,50%, a R$ 5,6151, em sessão com ingresso do Banco Central via swap para conter a alta da moeda americana.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Carolina Ferreira

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