InícioEditorialPolítica NacionalImigrantes “envenenam o sangue” dos EUA, diz Trump em comício

Imigrantes “envenenam o sangue” dos EUA, diz Trump em comício

Pré-candidato republicano à Casa Branca promete fazer a maior operação de deportação que o país já teve

O ex-presidente e pré-candidato republicano às eleições Presidenciais, Donald Trump, em discurso em Wisconsin reprodução/Instagram @realdonaldtrump – 2.abr.2024

PODER360 3.abr.2024 (quarta-feira) – 4h39

Em ato de campanha, o ex-presidente e pré-candidato republicano à Casa Branca, Donald Trump, disse na 3ª feira (2.abr.2024) que os imigrantes “envenenam o sangue do país” e agem feito “animais”. Em resposta a esta suposta ameaça, Trump prometeu fazer a maior operação de deportação que os Estados Unidos já tiveram, se voltar à Presidência.

“Cada Estado é agora um Estado fronteiriço. Cada cidade é agora uma cidade fronteiriça porque [o presidente] Joe Biden trouxe a carnificina, o caos e a matança de todo o mundo e despejou diretamente nos nossos quintais”, disse Trump em discurso na cidade de Grand Rapids, no Michigan, centro-oeste dos EUA.

Mais tarde, em Green Bay, no Estado de Wisconsin, o ex-presidente disse que países “bombeiam imigrantes” para dentro dos EUA e enviam “prisioneiros, assassinos, traficantes de droga, pacientes mentais e terroristas”. Não há provas de que algum país realize esse tipo de movimentação.

Trump também afirmou que os imigrantes custam trilhões de dólares em subsídios aos EUA, além de terem o potencial de fazer a Segurança Social e o Medicare “falharem e entrarem em colapso”.

“Se você quiser ajudar Joe Biden a empurrar a vovó do penhasco para financiar benefícios governamentais para ilegais, então vote no Joe Biden”, disse ele. “Mas, quando eu for presidente, em vez de atirar a avó ao mar, enviarei os estrangeiros ilegais de Joe Biden de volta para a casa.”

Trump também citou o assassinato do estudante Laken Riley, na Geórgia. O acusado é um venezuelano, que entrou ilegalmente no país. Trump referiu-se ao suspeito da morte de Riley como um “animal alienígena ilegal”.

“Os democratas dizem: ‘Por favor, não os chame de animais. Eles são humanos.’ Eu digo: ‘Não, eles não são humanos, não são humanos, são animais’”, falou o republicano.

Também na 3ª feira (2.abr), questionada por jornalistas, a porta-voz da Casa Branca, Karine Jean-Pierre, defendeu a presença de imigrantes no país. “Sabemos que os imigrantes fortalecem o nosso país e também a nossa economia”, afirmou.

Leia mais:

Eleição nos EUA mostra divórcio entre economia e intenção de voto

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