Falta de acordo entre dois lados também deve adiar reunião marcada para esta quinta-feira, 28; trabalhos da comissão estão na reta final
Bruno Spada / Câmara dos Deputados
Para relatora, senadora Eliziane Gama, é necessária uma ofensiva sobre os militares
A agenda de novas oitivas da CPMI do 8 de Janeiro nesta reta final ainda é incerta. Nesta quarta-feira, 27, mesmo com várias articulações, oposição e aliados do Palácio do Planalto não chegaram a um acordo sobre os novos requerimentos que seriam analisados nesta quinta-feira, 28. Com a ausência do deputado Arthur Maia, presidente da CPMI, da reunião, e também de Cid Gomes, vice-presidente da Comissão, está incerto se a reunião irá acontecer. No entendimento da relatora, senadora Eliziane Gama (PSD), é necessária uma ofensiva sobre os militares e ex-comandantes que estavam em reuniões com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e supostamente chegaram a discutir o planejamento de um golpe de Estado no fim de 2022. A oposição acredita que não é necessário ouvir esses militares, mas sim os financiadores e omissos em relação aos atos.
*Com informações do repórter Bruno Pinheiro