Quem é fã de comprar roupas, acessórios e as mais variadas bugigangas na internet sabe que um dos sites queridinhos da galera é a Shein. Diante do enorme sucesso com os brasileiros, a marca chinesa decidiu abrir uma loja temporária em São Paulo, mas já no primeiro dia o resultado foi desastroso: uma fila absurda, confusão e pancadaria.
A confusão começou ainda na fila, que chegou a sair do shopping e se espalhar por diversos quarteirões rua afora. Em vídeos publicados nas redes sociais, os consumidores aparecem irritados e gritando “Fora Shein” várias vezes.
Imagens também chegaram a mostrar clientes se agredindo fisicamente e lutando por peças de roupa no interior da loja.
A ansiedade dos clientes em ir logo à loja é justificada porque ela só funcionará até quarta-feira (16), sem reposição de estoque, no Shopping Vila Olímpia, na zona sul. Foram colocadas 11 mil peças à disposição do público, com preços bastante baixos, assim como no site – as peças custam, no máximo, R$ 166,90.
Novas regras
Diante do caos do primeiro dia de funcionamento, a Shein decidiu criar regras para entrar na loja – que fechou quatro horas mais cedo logo na estreia.
Neste domingo (13), por exemplo, a loja será aberta a partir das 10h e os clientes receberão senhas para entrar no local, por ordem de chegada. Serão apenas 500 – só na inauguração, mais de 7 mil pessoas estavam na fila.
Já na segunda (14) e na quarta (16), serão 800 senhas. No feriado, na terça (15), 500 senhas.
A entrada será permitida em grupos de 40 pessoas, com limite de permanência de 20 minutos no espaço. E haverá fila de atendimento preferencial, conforme previsto em lei.
Outra norma definida é que os consumidores só poderão entrar no provador com um limite de até 4 peças por pessoa.