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Instituto D’Or coloca a ciência médica brasileira em destaque no mundo

É inegável a importância das pesquisas científicas para a evolução da sociedade, principalmente na área de Saúde. Pois é por meio desses estudos que especialistas encontram alternativas para tratar diversas enfermidades, como por exemplo no desenvolvimento de medicamentos e vacinas. Esse trabalho ganhou muita evidência durante a pandemia da Covid-19. O Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) foi uma das instituições que contribuíram no combate à doença.

O time de pesquisadores do IDOR assumiu um papel de liderança no país ao conduzir os ensaios clínicos que possibilitaram a rápida aprovação da vacina Oxford/AstraZeneca. Os resultados foram obtidos ao acompanhar 3.900 voluntários no Rio de Janeiro e em Salvador. Além de participar dos estudos com os imunizantes da Clover Biopharmaceuticals e Coronavac/Butantan.

Equipe do estudo no Rio de Janeiro dos ensaios clínicos para aprovação da vacina Oxford/AstraZenecaAo longo de duas décadas, a excelência em pesquisa desenvolvida no IDOR viabilizou a publicação de mais de 1.800 artigos em revistas científicas internacionais, que renderam mais de 33 mil citações.

Da pesquisa à prática Em 2010, no Rio de Janeiro, um grupo de médicos pesquisadores apaixonados pela ciência apostou em um sonho grandioso: produzir ciência de impacto para o Brasil e o mundo. Atualmente, o IDOR é uma das instituições que mais contribui com a pesquisa médica nacional.

O instituto conta com mais de 100 especialistas que produzem pesquisas em 12 especialidades, entre elas: neurociência, oncologia, patologia, pediatria, gastroenterologia, medicina intensiva, infectologia, hematologia e terapia celular. 

“Desde o início, mobilizamos recursos e estimulamos nossos pesquisadores a contribuir com soluções para desafios atuais e futuros, com o objetivo de melhorar a condição de vida das pessoas.”

Fernanda Tovar-Moll, médica radiologista, presidente e cofundadora do IDORAlém dos projetos independentes e em parceria com instituições de mais de 80 países, o IDOR participa de ensaios clínicos globais patrocinados pela indústria farmacêutica. “Uma das nossas metas, ao contribuir para o avanço científico, é devolver isso à sociedade, melhorando as práticas médicas e o atendimento em saúde”, ressalta a cofundadora. 

A instituição também atua nos pilares de ensino, com programas de doutorado, pós-graduação e cursos de graduação na Faculdade IDOR de Ciências Médicas (Rio de Janeiro) e na Faculdade Unineves (João Pessoa), além de Programas de Residência Médica presentes em diversos estados, como São Paulo, Maranhão e Bahia.

O IDOR desenvolve ainda uma ampla lista de atividades de educação médica (congressos, simpósios, meetings e cursos) que impactam milhares de profissionais da saúde em todo o país.

O instituto também se dedica à área de inovação na saúde, sendo credenciado, desde 2022, como Unidade EMBRAPII de Biotecnologia Médica. Além de possuir a própria agência de inovação, o Open D’Or, uma iniciativa voltada a facilitar soluções na área hospitalar e de saúde.

Prestígio internacional Segundo o Scival – plataforma que permite levantar dados globais sobre o desempenho de artigos científicos -, o IDOR ocupa a 5ª posição no mundo em Fisiologia Humana (publicações de medicina intensiva) e está à frente de instituições como a Universidade de Oxford e o Massachusetts Institute of Technology (MIT). E essa é só uma das posições de destaque que o instituto ocupa.

Devido à qualidade e relevância das pesquisas feitas no instituto, os pesquisadores do IDOR têm sido reconhecidos por instituições de apoio à pesquisa nacionais e internacionais. Alguns deles ainda estão ranqueados entre os cinco mais proeminentes do mundo nas respectivas áreas de atuação, como transtornos psiquiátricos, terapia intensiva e septicemia.

O alcance das publicações também supera a média global, com o maior indicador do FWCI (sigla em inglês para índice de impacto de citação ponderada no campo de estudo). Por exemplo, se o FWCI é igual a 1 significa que o artigo tem o desempenho esperado, mas se for superior a 1, quer dizer que é mais citada do que o previsto.

Pesquisadores de instituições estrangeiras também reconhecem o trabalho feito pelo IDOR no Brasil.

Um exemplo é Jerold Chun, médico e neurocientista dos Estados Unidos, reconhecido pelos estudos sobre Alzheimer, esquizofrenia, hidrocefalia, entre outros. “O impacto do IDOR vai além da comunidade acadêmica brasileira, pois suas pesquisas têm relevância global e são citadas em inúmeras publicações internacionais”, afirma.

Jerold Chun, MD, PhD, professor, vice-presidente sênior e diretor de neurociência translacional no Sanford Burnham Prebys (SBP) Medical Discovery Institute em La Jolla, na Califórnia (EUA)Impulso à neurociênciaEntre os projetos que ganharam destaque na comunidade científica mundial está a pesquisa com “minicérebros” — organoides cerebrais criados em laboratório a partir da reprogramação genética de células da pele ou da urina de voluntários. O trabalho é do neurocientista Stevens Rehen, que, em 2016, ganhou publicações nas revistas Nature, Radiology e Science.

“O IDOR tem parceria com os principais centros de pesquisa do mundo, mas concentra a ciência no Brasil. Atua como um hub de conhecimento, integrando pessoas com diferentes expertises, com lastro para identificar tendências e trabalhar as problemáticas do futuro.”

Stevens Rehen, neurocientista e pesquisador do IDOREm parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e outras instituições, a pesquisa com “minicérebros” comprovou, de forma inédita, a capacidade do zika vírus de afetar o desenvolvimento de células neurais em fetos, levando-os à microcefalia. 

“Atualmente, o uso de células reprogramadas nos permite recriar o cérebro de pacientes com Alzheimer, esquizofrenia, transtorno obsessivo-compulsivo e outras doenças”, explica Rehen. “Um dos nossos principais estudos é feito com crianças portadoras da Síndrome de Dravet, um tipo grave de epilepsia. Com os organoides, é possível entender, de certa forma, aspectos do funcionamento do cérebro dessas crianças e buscar combinações de medicamentos mais eficazes, sem precisar testar diretamente no paciente, evitando riscos e agilizando o tratamento.”

Hospitais da Rede D’Or em Brasília atuam em parceria com o IDORSolução para problemas locais Presente em nove estados do país, o IDOR cresce de forma integrada à expansão da Rede D’Or, beneficiando-se da capilaridade do grupo, que conta com 72 hospitais e 56 clínicas de oncologia em todo o país.

Uma das características da instituição é identificar as oportunidades de pesquisa nas regiões onde está presente. No Maranhão, por exemplo, o IDOR desenvolve estudos que envolvem doenças tropicais negligenciadas. 

“Temos participado de projetos financiados pela indústria, entre eles, um teste de novo medicamento para o tratamento da hanseníase e também um estudo com a doença de Chagas em comunidades quilombolas no interior do estado”, relata o infectologista e pesquisador do IDOR, Daniel Wagner Lima Santos.  

Outro exemplo é o trabalho coordenado pelo médico intensivista e pesquisador de renome internacional Fernando Bozza. Ele estuda, entre outros temas, um dos maiores desafios médicos da atualidade: o aumento da resistência antimicrobiana, especialmente nas UTIs. 

“A Rede D’Or tem mais de 2.500 leitos de UTI no Brasil. Com técnicas avançadas de machine learning e big data, estamos integrando esse grande volume de dados, que são analisados por uma inteligência artificial capaz de identificar precocemente os pacientes com maior risco de contrair infecções causadas por bactérias multirresistentes”, explica Bozza. 

Para o pesquisador e presidente da oncologia da Rede D’Or no Distrito Federal, Paulo Hoff, o IDOR tem se firmado nos últimos anos como um dos principais centros de pesquisa clínica e translacional do país e da América Latina.

“É muito importante que instituições privadas como a Rede D’Or tenham essa participação no desenvolvimento de conhecimento médico, ajudando não somente os seus pacientes, mas toda a sociedade”, destaca Hoff. 

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