Acabou em discussão, briga e pancadaria a eleição para presidente da Câmara de Vereadores de Itamaraju realizada nesta terça-feira (09). O clima esquentou durante a apuração dos votos que foi realizado pelo atual presidente Rubens Neves, com o auxilio dos vereadores Antônio Portugal e Jânio.
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Durante o processo de eleição foram apresentadas duas chapas “Independência legislativa”, formada pelos parlamentares (Chico do hotel, Leo Lopes, Evandro de Jesus, Paulo Vitor, Valzão, Zé do bolo, Portugal e Ju). Já a chapa “Por um legislativo forte”, composta pelos vereadores (Luiz Pita, Keu, Rubens, Janilton, Adriano Pinaffo, Mazuck e Almerindo).
Após as articulações, cada vereador depositou o seu voto na urna e em seguida houve a apuração dos votos. Durante o processo, foram computados 07 votos a favor da chapa “independência legislativa”, contra 6 votos para a chapa “Por um legislativo mais forte”, tendo tumulto na anulação de uma cédula, que segundo o presidente da casa estaria rasurada. Com os ânimos alterados, os vereadores começaram uma discussão entre si, terminando em xingamentos e pancadaria.
A ação teve a intervenção, da força policial, com militares da 43ª CIPM sob o comando do Major Ivo Leão. A polícia acompanhou toda a confusão e logo após o Presidente da Casa Rubens voltou ao plenário e encerrou a sessão dando como cancelada o processo de eleição. Mais uma vez os vereadores se exaltaram e o plenário foi invadido pela população que se revoltaram com a forma que foi conduzida o processo.
A chapa vencedora nem chegou a ser empossada, após as cédulas serem rasgadas pelos vereadores de sustentação da base do governo. Todos os vereadores se ausentaram do plenário e apenas alguns deles retornaram para finalizar a sessão. Dos 15 edis, apenas oito vereadores de oposição retomaram as atividades e registraram em ata tudo que ocorreu na sessão do dia. Os vereadores informaram que irão levar o caso ao ministério público.
O atual Presidente Rubens sustenta a informação de que será realizada uma nova eleição. O ato foi visto pela população como abuso de poder, onde a democracia não prevaleceu. A guerra mais uma vez esta formada entre os poderes que “lutam”, pelo bem do povo.
