A Justiça de São Paulo concedeu nesta quinta-feira, 30, a quebra de sigilo do celular, do computador e do vídeo games do adolescente 13 anos, autor do ataque na Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo. O pedido foi feito pela Polícia Civil, que busca investigar se o garoto teve o apoio de outras pessoas para executar o crime. Dois jovens são suspeitos. Um deles teria incentivado o estudantes a cometer o crime. O outro foi flagrado em vídeo conversando com o jovem em frente ao banheiro da escola pouco tempo antes da ação. Em seguida, ele deixa o local e o jovem sai do banheiro usando uma máscara de caveira. Mais pessoas deverão ser ouvidas nos próximos dias. O caso é investigado pelo 34º DP da Vila Sônia. Após matar a professora Elisabeth Tenreiro, de 71 anos, e ferir outras quatro pessoas, ele foi rendido por funcionários da escola enquanto agredia uma professora, dentro de uma sala de aula. O adolescente cursava o 8º ano do Ensino Fundamental. Disse ainda que há muitos anos e passou a ter ideias de se vingar e treinava o uso de facas no travesseiro, em depoimento obtido pela reportagem da Jovem Pan. Além disso, teve como inspiração os ataques em Columbine, em 1999, e na Escola Estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, ocorrido em 2019. Ele alegou que sofria bullying na escola onde executou o atentado e na anterior, em Taboão da Serra. Segundo o aluno, as ofensas eram em relação a sua aparência física e era chamado de “rato de esgoto” pelos outros estudantes. Ainda de acordo com o depoimento, o jovem afirmou que presenciou seu pai, que sempre foi bastante agressivo, ameaçando sua mãe com uma faca. Ainda de acordo com a oitiva, o garoto cogitou matá-lo, mas não teve coragem