Autor do projeto de lei, Efraim Filho concedeu entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta quarta-feira, 25; votação em plenário deve acontecer hoje
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Reprodução/Jovem Pan News
Senador Efraim Filho durante entrevista ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News
O senador Efraim Filho (União-PB), autor do projeto de lei que mantém a prorrogação até o final de 2027 da desoneração da folha de pagamento de 17 setores da economia, afirmou que a proposta pode preservar 600 mil empregos no país. Em entrevista nesta quarta-feira, 25, ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, o líder do União Brasil no Senado reforçou que o objetivo da desoneração da folha de pagamento é claro: gerar mais emprego e pagar menos impostos. “O nosso sistema tributário hoje, que está esgotado, e esse dialoga com a reforma tributária, passa a mensagem inversa, que é de quanto mais emprego gero hoje, mais impostos vou pagar. O imposto é sobre a folha de pagamento. E foi exatamente esse benefício que os 17 setores que mais empregam conseguiram. Se voltarem a ser onerados, a pagar impostos, eles terão que reduzir gastos. Por isso, estimam mais de 600 mil demissões no país por esse aumento de carga tributária sobre a folha de pagamento”, explicou Efraim Filho.
O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira, 24, o regime de urgência para votação do projeto de lei. Desta forma, a matéria deverá ser votada nesta quarta-feira. Caso aprovado, o texto seguirá para sanção presidencial. O PL permite que empresas paguem impostos correspondentes entre 1% e 4,5% sobre a receita bruta, ao invés de 20% sobre a folha de pagamento de salários. O benefício era válido apenas até 31 de dezembro deste ano. Entre os setores que podem ser beneficiados estão: confecção e vestuário, calçados, construção civil, call center, comunicação, empresas de construção e obras de infraestrutura, couro, fabricação de veículos e carroçarias, máquinas e equipamentos, proteína animal, têxtil, TI (tecnologia da informação), TIC (tecnologia de comunicação), projeto de circuitos integrados, transporte metroferroviário de passageiros, transporte rodoviário coletivo e transporte rodoviário de cargas.
Confira a íntegra da entrevista com o senador Efraim Filho (União-PB):