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“Me convidou para dormir na casa dela com o marido”, diz servidora que bateu em professora

A servidora pública que se envolveu em uma briga com uma professora dentro de um bar no Guará, no Distrito Federal, nega que o motivo da confusão tenha se iniciado pelo valor da conta. Segundo a mulher, ela foi humilhada e ofendida pela professora por não ter aceitado um convite para irem embora juntas do estabelecimento onde estavam. “Me chamou para sair com o esposo e falou que, se eu quisesse, dormiria na casa deles.”

A servidora contou que, depois de recusar o convite, a professora saiu do bar, mas voltou minutos depois e passou a xingá-la. “Eu já estava em outra mesa. Se eu agi errada em alguma coisa, eu vou responder. Foi porque não segurei todas as agressões que ela estava falando ali, do meu lado.”

“O meu único erro foi não ter aguentado tanta humilhação e tanta xingamento dela. Não houve questão por causa de conta”, diz a mulher, que não quis ter o nome divulgado.

Câmeras de segurança do estabelecimento flagraram o momento da pancadaria. Nas imagens, é possível ver quando uma mulher de blusa vermelha parte para cima da educadora, que usava uma roupa de cor escura. Depois, outras pessoas tentaram apartar a briga, que durou cerca de um minuto. A  confusão aconteceu no último sábado (18/6).

Veja o vídeo:

Para a servidora, a versão de que a divisão de conta no bar causou a briga não procede, pois as comandas são individuais e cada pessoa pagava sua parte diretamente para os garçons. A mulher também diz que não conhecia a educadora: “Infelizmente, fui sentar numa mesa de uma pessoa que não conhecia, por ser mulher e por se apresentar como casada”.

“Chamou pra ir beber em um outro bar, e eu não gostei da postura deles desde o início. Não achei o comportamento dela certo para uma pessoa que é casada e falei que não ia sair sozinha com eles. Ela falou que qualquer coisa eu dormiria na casa deles. Não é um convite normal de uma pessoa que é casada”, acrescentou a servidora.

Versão da professora A educadora, que também prefere não se identificar, conta que resolveu convidar a outra mulher porque ela estava sozinha na mesa do lado, mas avisou que o consumo seria dividido no fim entre todos.

“Na hora de ir embora, já ia dar quatro da manhã, ela disse que não ia pagar porque não tinha dinheiro. Eu falei: ‘Faz assim, então me dá seu número que amanhã você devolve o dinheiro, passa um Pix’”, afirma a professora.

Inicialmente, a servidora teria passado um número inexistente e só informou o verdadeiro após ser contestada. Com a situação aparentemente resolvida, a docente se arrumou para ir embora.

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Professora é agredida em bar no Guará Material enviado ao Metrópoles

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Professora é agredida em bar no Guará Material enviado ao Metrópoles

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Professora é agredida em bar no Guará Material enviado ao Metrópoles

“Foi quando me deu um estalo: ‘Eu vou lá cobrar, porque ela tinha que pagar R$ 25, era irrisório’. Ela falou que era advogada, trabalhava no ministério, como é que ela não tinha R$ 25? Na hora que eu entrei no bar de novo, ela estava em outra mesa. Falei que tinha acabado de me dar um golpe ali na minha mesa e ia fazer a mesma coisa”, relembra.

A situação saiu do controle, e as mulheres começaram a brigar. “Ela já me puxou pro chão e já meteu a minha cabeça na mesa. Eu perdi a visão, não consegui me defender. O pessoal que estava lá tentou apartar, mas demorou muito a tirarem ela porque ela grudou no meu cabelo. Machucou muito o meu couro cabeludo e com a pancada na cabeça eu levei dez pontos”, afirma a professora.

Ela decidiu registrar um boletim de ocorrência por lesão corporal. Agora, a 4ª DP (Guará) irá investigar o caso.

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