Uma simples ida à Praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, acabou rendendo muita dor de cabeça para a Miss Bumbum e ex-participante de A Grande Conquista, Carolina Lekker. A moça passou por maus bocados neste sábado (27/5) e foi até parar em uma delegacia. Mas calma, meus queridos seis leitores, que a gente explica tudinho.
Através do Boletim de Ocorrência lavrado na 12ª DP, ao qual esta coluna teve acesso com exclusividade, descobrimos tudo o que aconteceu. Chegou ao nosso conhecimento que todo o escândalo ocorreu durante uma viagem feita pela artista conduzida por um taxista.
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Carolina Lekker foi vencedora do Miss Bumbum 2022Reprodução/Instagram
Mariana Rios em A Grande Conquista
Mariana Rios apresenta A Grande Conquista Reprodução/RecordTV
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Logo do reality A Grande ConquistaReprodução/Record TV
Prova A Grande Conquista
Primeira prova de resistência de A Grande ConquistaReprodução
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Participantes da Vila em A Grande ConquistaReprodução
A Grande Conquista
Participantes da Vila, de Grande Conquista, fazem a primeira provaReprodução
A Grande Conquista
Participantes da Vila, de Grande Conquista, fazem a primeira provaReprodução
Thiago Servo em A Grande Conquista
Thiago ServoReprodução/PlayPlus
Thiago Servo – A Grande Conquista
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Thiago Servo – A Grande Conquista2
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Cavallo é um dos participantes da Vila em A Grande ConquistaReprodução/Internet
Natália Deodato e Thayra Machado – A Grande Conquista
Natália Deodato e Thayra Machado estão em A Grande ConquistaReprodução/Instagram
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Reprodução
Em seu depoimento, ela relatou que entrou no veículo com destino ao Hotel Othon Palace, na Avenida Atlântica, em Copacabana, para aproveitar seus últimos dias no Brasil e curtir uma praia. De acordo com ela, quando chegaram ao local, por volta de 14h25, se deu conta do que tinha acontecido.
Carolina contou que entrou no veículo e, durante o curto percurso, ficou o tempo todo de cabeça baixa no celular, respondendo aos seus fãs no WhatsApp e nas redes sociais. Mesmo distraída, ela disse ter ouvido barulhos de gemidos, como se alguém tivesse fazendo sexo. Contudo, não deu grande importância ao fato e permaneceu atenta em seus afazeres. Ao chegar ao destino, no momento de pagar a corrida, foi que notou algo estranho no telefone do motorista, que estava junto ao para-brisa do carro.
“Mesmo ouvindo os barulhos, não levantei a cabeça, pois estava ocupada e sentada bem atrás do motorista. Quando ele parou o táxi e levantei a cabeça para perguntar o valor da corrida, vi que no celular dele tinha uma mulher com as pernas abertas, mostrando as partes íntimas; e um vídeo pornô logo embaixo com trocas de mensagens no WhatsApp”, detalhou ela, em conversa exclusiva com esta coluna.
A Miss Bumbum, então, contou como se sentiu ao ver aquelas cenas: “Achei uma falta de respeito. Me senti abusada, quase estuprada. Foi uma molestação eu, como passageira, querendo fazer minha corrida e ver isso. Eu esperava que na frente do painel ele colocaria o telefone para ver o GPS. Até porque eu não estava pelada e não tinha ninguém falando sobre sexo no carro”.
Ainda no boletim, Carolina forneceu algumas características do indivíduo que conduzia o carro, como a cor de sua camisa, porte físico e idade aparente. No documento, o responsável pelos atos consta como “indivíduo não identificado”. Ela compartilhou que, em um momento inicial, não desejava fazer o registro policial. Contudo, a partir de uma troca de mensagens com fãs, que tomaram conhecimento do episódio, teria mudado de ideia.
Enquanto pegava o dinheiro para pagar o taxista, ela disse que resolveu registrar, em fotos e vídeos, o conteúdo da tela do celular do motorista: “Saí do táxi e paguei, mas tive a ideia de fazer um vídeo da tela porque o que ele estava fazendo era errado. Como eu fiquei a todo momento com o telefone, ele nem desconfiou”, recordou ela.
Em suas declarações, Carolina afirmou acreditar que as câmeras de segurança do hotel, provavelmente, captaram imagens que permitem identificar a placa do veículo e, por consequência, o seu condutor.
O Boletim de Ocorrência foi registrado no próprio sábado (27/5), constando no documento a responsabilidade pelo crime do artigo 215-A do Código Penal. Ou seja, o crime de “importunação sexual”, instituída a partir de 2009, após a revogação do popular crime de “atentado ao pudor”, com a chegada da Lei nº 12.015/2009.
Só nos resta, agora, aguardar as cenas do próximo capítulo dessa história, para que saibamos se o motorista será, de fato, identificado e responsabilizado, acaso a Justiça entenda que houve a configuração de crime.