InícioEditorialPolítica NacionalMoraes diz que condenação de Bolsonaro é importante para a ‘proteção da...

Moraes diz que condenação de Bolsonaro é importante para a ‘proteção da lisura das eleições’ e fala em ‘fé na democracia’

Com o voto do presidente do TSE, julgamento de Bolsonaro termina com placar de 5 votos 2 dois pela condenação do ex-presidente pelos crimes de abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação

Alejandro Zambrana/TSE

O ministro Alexandre de Moares, do TSE e STF

Em voto que encerrou a sessão de julgamento desta sexta-feira 30, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que tornou Jair Bolsonaro (PL) inelegível até 2030, o ministro Alexandre de Moraes, presidente da Corte, disse que a condenação do ex-presidente servirá de exemplo para evitar discursos contra o sistema eleitoral de futuros candidatos a cargos públicos e garantir a “proteção da lisura das eleições”. “A reafirmação desses parâmetros no julgamento de hoje foi importante para as eleições de 2020 e será importante para as eleições de 2024, 2026 e daí por diante”, argumentou o magistrado. “Para que pré-candidatos e candidatos não se utilizem de seus cargos públicos para disseminar notícias fraudulentas sobre o sistema eleitoral”, acrescentou. Com o voto de Moraes, a sessão de julgamento da ação contra Bolsonaro por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação terminou com o placar de 5 votos a 2 pela inelegibilidade do ex-presidente. “As urnas são offline, não são online. Tudo querendo insinuar fraude. Mentira. Assim como é mentira quando diz que o código-fonte não foi divulgado. Ficou um ano disponível. Outra mentira. Um encadeamento de mentiras, de notícias fraudulentas […] É a repulsa ao degradante populismo dos discursos de ódio que propagam desinformação divulgada por milicianos digitais, se esse viés autoritário é o que nós queremos para a nossa democracia. A resposta confirmará nossa fé na democracia”, afirmou Moraes em seu voto. 

O plenário do (TSE) decidiu a em favor de uma ação movida pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Quatro ministros acompanharam o voto do ministro relator, o corregedor-geral eleitoral Benedito Gonçalves, que se Omanifestou pela condenação de Bolsonaro por abuso de poder político: Floriano de Azevedo Marques, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes. Os magistrados da Corte Eleitoral entendem que, sob as prerrogativas de presidente da República, o político fez uso da estrutura do Estado para promover uma campanha eleitoral antecipada. Bolsonaro é o terceiro ex-presidente a ser impedido pela Justiça de concorrer a cargos públicos. O primeiro foi Fernando Collor de Mello, que renunciou durante seu impeachment em 1992. Mesmo abdicando da Presidência, o processo de Collor correu no Congresso e foi referendado pelo Supremo Tribunal Federal. O político alagoano só voltou a concorrer em 2022, quando perdeu o governo do Estado. Depois, ainda se tornou senador. O segundo foi Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso por corrupção no âmbito da Operação Lava Jato. O petista recuperou seus direitos políticos em 2021e se tornou presidente no ano passado.

Você sabia que o Itamaraju Notícias está no Facebook, Instagram, Telegram, TikTok, Twitter e no Whatsapp? Siga-nos por lá.

Últimas notícias

Lula faz balanço com ministros sobre RS e brinda 2 anos de casamento

Presidente se reuniu com ministros no Alvorada para balanço das ações federais no Estado...

Vereadores derrubam veto do Executivo sobre pagamentos de profissionais da saúde

  Os vereadores derrubaram na Sessão Ordinária da última terça-feira (14) de maio o veto...

OAB sugere para Paulo Pimenta o uso do Fundo de Defesa de Direitos Difusos para a reconstrução do RS

O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil enviou, nesta sexta-feira (17), um...

“Livrai-nos de todo o mal”, diz Michelle sobre decisão de Moraes

O ministro do STF suspendeu na 6ª feira (17.mai) uma resolução do que proibia...

Mais para você