Jair Bolsonaro não vai atacar o tenente-coronel Mauro Cesar Cid, seu ex-ajudante de ordens, ao depor nesta terça-feira (16/5) na Polícia Federal sobre a suspeita de ter participado da adulteração de seu cartão de vacinação. Mas dirá que o ex-assessor tinha acesso a seu celular, e mexia no aparelho sem sua permissão.
Se for perguntado se sabia ou não da falsificação, Bolsonaro dirá que não sabia, e foi surpreendido. Repetirá que é contra a vacinação contra a Covid-19, e que não acredita na segurança dos imunizantes contra a doença. Dirá que “todo o mundo” sabia que ele pensa desse jeito e que ele não poderia mentir sobre ter se vacinado.
Bolsonaro dirá, caso questionado se Cid lhe disse que adulteraria os documentos, que não. Mas, nas respostas, tentará dar respostas que não comprometam o ex-ajudante. O ex-presidente tem a expectativa de que na quinta-feira, ao depor, Cid diga que fez sozinho a adulteração, sem conhecimento do então presidente.