Segundo uma pesquisa do Pandapé, plataforma de RH do Infojobs, 61% dos profissionais do setor já adotam a contratação de forma digital. Dentre esses profissionais, 11% utilizam software de recrutamento e seleção com integração com o GPT, tecnologia por trás do ChatGPT. Além disso, cerca de 19% dos profissionais de RH afirmaram já ter utilizado o modelo generativo em diferentes processos, incluindo a criação de descritivos de vagas (28%), ideias de palavras-chave (15%), perguntas para entrevistas (17%), elaboração de testes (14%) e criação de comunicados (26%). Realizada na última semana, contou com a participação de 360 pessoas de grandes e importantes empresas do setor de RH. A pesquisa revelou também que 84% dos profissionais de RH acreditam que o ChatGPT tem potencial para facilitar a rotina dos recrutadores e agilizar os processos. Além disso, mostrou que 68% dos profissionais acreditam ser possível atrair e recrutar talentos de forma humanizada utilizando a tecnologia. Segundo Ana Paula Prado, CEO do Infojobs, o resultado confirma a crescente adoção do ChatGPT no setor de Recursos Humanos e destaca o potencial para otimizar processos e agilizar a rotina dos recrutadores. “É preciso usar a tecnologia a favor dos processos, alinhado às expertises humanas que vão sempre moldar esses recursos. Com um alto volume de vagas e diferentes especializações, o recrutador gasta muito tempo para fazer os descritivos e começar de fato a receber candidaturas, com essas ferramentas, o profissional consegue criar uma vaga em até 3 minutos.”, pondera Ana Paula Prado, CEO do Infojobs.”, comentou. A pesquisa também levantou o ponto de vista dos profissionais de RH que ainda não aderiram à tecnologia. Dos que não utilizam a contratação digital, 27% relataram que suas equipes de RH estão estudando a possibilidade de adotar um software de recrutamento e seleção, enquanto 73% ainda não estão considerando essa opção. As razões citadas para não adotar a tecnologia incluem falta de recursos financeiros (25%), falta de consciência dos decisores (36%), falta de valor percebido na digitalização (4%) e falta de necessidade (35%).
