Senador e líder do governo no Congresso ressaltou que presidente do Banco Central pode ser desligado da função de desempenho insuficiente
Pedro França/Agência Senado
Randolfe Rodrigues (Rede-AP) é senador da República e ocupa o cargo de líder do governo no Congresso
O senador e líder do governo no Congresso Nacional, Randolfe Rodrigues (sem partido-AP), ampliou suas críticas contra o presidente do Banco Central (BC), Roberto Campos Neto. Em suas redes sociais, o parlamentar sugeriu que o executivo não teria cumprido metas e que sua saída do cargo deveria ser analisada pelo Senado Federal para que a Cada removesse o “entulho da taxa básica de juros estratosférica”. Além disso, o congressista destacou que a lei de autonomia do Banco Central prevê a exoneração do presidente do Bacen quando este “apresentar comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos da instituição”. Atualmente, a taxa Selic – de juros – encontra-se em 13,75% e, segundo o governo, o patamar do índice encontra-se alto e na contramão do cenário econômico, com expectativa de alta no Produto Interno Bruto (PIB) e de queda na inflação. “A economia começa a decolar: crescimento do PIB acima do esperado; inflação em declínio; dólar em baixa; juros futuros em queda e desemprego reduzindo. Resta remover o entulho da taxa básica de juros estratosférica de Roberto Campos Neto. O Senado da República precisa agir! Não dá para acelerar a economia com o freio de mão puxado por essa taxa de juros exorbitante! Quem está sendo prejudicado é o povo”, declarou.
Importante destacar que a Lei da autonomia do Banco Central prevê a promoção do pleno emprego e também que o presidente do BACEN poderá ser exonerado quando apresentar comprovado e recorrente desempenho insuficiente para o alcance dos objetivos da Instituição.
— Randolfe Rodrigues (@randolfeap) June 16, 2023