Uma recenseadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) alega ter se sentido “ameaçada” por moradores de uma chácara em Araçoiaba da Serra, no interior de São Paulo. Segundo a mulher, eles a mantiveram por mais de três horas em cárcere privado quando ela fazia pesquisa para o Censo de 2022.
Em entrevista à TV TEM, afiliada da Rede Globo, Luana Araújo contou que a moradora da chácara se negou a responder o levantamento do IBGE e a manteve presa dentro da propriedade depois que viu um adesivo do PT colado no carro particular da funcionária. O caso ocorreu na sexta-feira (4/11).
“Ao explicar pra ela que era um veículo particular, que não tinha a ver com a pesquisa, não tive a oportunidade de dar mais explicações e ela começou a me ameaçar. Fiquei em uma situação muito constrangedora e me senti muito ameaçada”, contou Luana à emissora.
A recenseadora só deixou a chácara após a chegada da Polícia Militar. Ela relatou que ficou cercada por cerca de sete pessoas. Luana explicou que a cena não foi filmada porque ficou com “muito medo de ser agredida”. Ela registrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil por cárcere privado e ameaça e retirou o adesivo do PT do carro.
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