Filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro é alvo de novo pedido de apeensão de bens por parte do banco Santander à 1ª Vara Cível de Brasília. O pedido foi deito após o filho 04 declarar R$ 42 mil em bens ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Jair Renan possui uma dívida de R$ 360 mil com o banco e, devido à impossibilidade de o intimar, a empresa solicitou que os bens dele fossem apreendidos como garantia.
A declaração de R$ 42 mil em patrimônio foi feita ao TSE, pois ele é candidato a vereador em Balneário Camboriú, Santa Catarina. No detalhamento exigido pela Justiça Eleitoral, Renan reportou um depósito bancário de pouco mais de R$ 40.591,68 e o saldo de R$ 1.478 em conta-corrente.
A Justiça tentou adverti-lo em Brasília, porém, não conseguiu entregar a intimação, visto que ele foi nomeado como auxiliar do gabinete do senador Jorge Seif (PL-SC), recebendo R$ 9,5 mil mensais e passou a morar em Balneário Camboriú.
Processos em que 04 é réu Renan Bolsonaro já é réu pelos crimes de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e uso de documento falso, sob suspeita de utilizar uma declaração de faturamento com informações falsas de sua empresa para obter esse empréstimo que não foi pago.
A ação estava na 5ª Vara Criminal e deve seguir para a Justiça Federal.
O inquérito da Polícia Civil aponta para uma declaração falsa de faturamento de R$ 4,6 milhões da Bolsonaro Jr. Eventos e Mídia. E por meio do falso valor de faturamento, Jair Renan e o sócio Maciel Alves conseguiram pelo menos três empréstimos no Banco Santander.
Segundo os investigadores, “não há dúvidas de que as duas declarações de faturamento apresentadas ao banco são falsas, por diversos aspectos”.
No aspecto material, “em razão das falsas assinaturas do Técnico em Contabilidade que foi reinquirido e negou veementemente ter feito as rubricas”.
Já no aspecto ideológico, “na medida em que o representante legal da empresa RB Eventos e Mídia fez inserir nos documentos particulares informações inverídicas consistentes nos falaciosos faturamentos anuais”.
Jair Renan é acusado de se beneficiar dos empréstimos para pagar a fatura do cartão de crédito de sua empresa, no valor de aproximadamente R$ 60 mil.
Em depoimento, ele afirmou não reconhecer suas assinaturas nas declarações de faturamento e negou ter pedido empréstimos.