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Ronaldinho Gaúcho vai à CPI das Criptomoedas, nega ser fundador da 18K e diz ser vítima de empresários 

Ex-jogador também disse que não tem envolvimento com a empresa LBLV e explicou sua ausência nas outras sessões da Comissão

Reprodução/Youtube/Câmara dos Deputados

Ronaldinho Gaúcho prestando depoimento na CPI das Criptomoedas

Após não comparecer em duas sessões da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Criptomoedas na semana passada, Ronaldinho Gaúcho foi à Câmara dos Deputados para prestar depoimento, nesta quinta-feira, 31. Acompanhado de seu irmão, Roberto de Assis, o ex-jogador negou ser fundador e sócio-proprietário da empresa 18k Ronaldinho, acusada de trabalhar com criptomoedas e que prometia a seus clientes rendimentos de até 2% ao dia. Segundo a lenda da seleção brasileira e do Barcelona, sua imagem foi utilizada indevidamente pelos empresários Rafael Honorário e Marcelo Lara para promover o negócio. De acordo com o “Bruxo”, a dupla teria usado suas fotos de um contrato anterior para realizar a ação ilícita. Ainda conforme relato do ex-atleta, ao perceber o movimento, a relação com Rafael e Marcelo foi rompida. Apesar do discurso, Ronaldinho não respondeu diversas perguntas dos parlamentares, preferindo permanecer em silêncio. Ele ainda afirmou que irá processar os empresários.

“Logo após a assinatura deste contrato, chegou ao conhecimento do meu irmão que o senhor Marcelo estava utilizando indevidamente a minha imagem numa empresa sem qualquer autorização. Ele registrou na junta comercial uma empresa de nome 18k Ronaldinho. Meu irmão soube que tal empresa estaria trabalhando com a compra e venda de moedas digitais bitcoins. Portanto, jamais foi contratada qualquer prestação de serviço com a 18K. Nunca foi autorizado que a empresa utilizasse meu nome e a minha imagem. Na verdade, eu fui vítima dos senhores Rafael e Marcelo, ora investigados pelo MP e pela polícia. Eles utilizaram minha imagem captada para promoção de relógios indevidamente. Eu vi o senhor Marcelo Lara em duas ou três vezes. O senhor Rafael eu sequer recordo de ter conhecido”, declarou Ronaldinho Gaúcho.

Além disso, Ronaldinho negou qualquer envolvimento com a empresa LBLV, também alvo da CPI das Criptomoedas. “Sobre a empresa LBLV, eu não conheço ninguém desta empresa, nunca tive contato direto com ninguém e a campanha de marketing para esta empresa foi contratada pela agência de publicidade Taylor Media LTD. Tal empresa é radicada em Israel e possui a conta de marketing da LBLV. Meu irmão negociou o contrato da empresa Taylor Media LTD. Enfim, foi firmado contrato de sessão temporária de direito de imagem para promover a marca da empresa LBLV. Prestei declarações à PF de Pernambuco, auxiliando no inquérito. Repito: nunca tive contato direto com ninguém da empresa e o contrato durou dois anos”, declarou o ex-jogador.

Na sessão, Ronaldinho Gaúcho também justificou sua ausência nas outras duas sessões da CPI e destacou que não recebeu qualquer intimação. “É importante destacar que eu nunca recebi intimação desta CPI. Se vocês pedirem a prova da intimação, verão que inexiste. O meu irmão recebeu a intimação no dia 21 de agosto de 2023 e informou que não poderia fazer parte da comissão por falta de tempo hábil, solicitando o agendamento de uma nova data. No dia seguinte, ele foi comunicado a nova data, prevista para 24 de agosto. Eu comprei a passagem aérea mesmo sem ter sido intimado a depor na CPI. Eu estava em Porto Alegre, enquanto meu irmão estava no Rio de Janeiro. O aeroporto fechou em razão de uma forte tempestade. Prontamente, meu advogado comunicou a CPI e solicitou o agendamento de uma nova data. Esta CPI não respondeu o e-mail. No último final de semana, eu participei de dois eventos em Minas Gerais que já estavam agendados. Portanto, não é verdade que eu planejava deixar o país.”

Veja a declaração de Ronaldinho Gaúcho na íntegra: É importante destacar que eu nunca recebi intimação desta CPI. Se vocês pedirem a prova da intimação, vão notar que inexiste. O meu irmão recebeu a intimação no dia 21 de agosto de 2023 e informou que não poderia fazer parte da comissão por falta de tempo hábil, solicitando o agendamento de uma nova data. No dia seguinte, ele foi comunicado a nova data, prevista para 24 de agosto. Eu comprei a passagem aérea mesmo sem ter sido intimado a depor na CPI. Eu estava em Porto Alegre, enquanto meu irmão estava no Rio de Janeiro. O aeroporto fechou em razão de uma forte tempestade. Prontamente, meu advogado comunicou a CPI e solicitou o agendamento de uma nova data. Esta CPI não respondeu o e-mail. No último final de semana, eu participei de dois eventos em Minas Gerais que já estavam agendados. Portanto, não é verdade que eu planejava deixar o país.

Atuei como jogador de futebol por muitos anos. Felizmente, fruto do meu trabalho, continuo trabalhando com eventos esportivos e licenciando imagens para empresas do mundo todo. Tendo em vista que meu foco sempre foi jogar futebol, eu conto com meu irmão para me representar nas negociações com as empresas interessadas na contratação da minha imagem. Ao longo dos anos, foram inúmeros contratos. Não sou eu que converso nas negociações sobre direitos de imagem. No documento que meu irmão recebeu, observei que o objeto da CPI são duas empresas: LBLV e 18k Ronaldinho. Sobre a empresa LBLV, eu não conheço ninguém desta empresa, nunca tive contrato direto com ninguém e a campanha de marketing para esta empresa foi contratada pela agência de publicidade Taylor Media LTD. Tal empresa é radicada em Israel e possui a conta de marketing da LBLV. Meu irmão negociou o contrato da empresa Taylor Media LTD. Enfim, foi firmado contrato de sessão temporária de direito de imagem para promover a marca da empresa LBLV. Prestei declarações à PF de Pernambuco, auxiliando no inquérito. Repito: nunca tive contato direto com ninguém da empresa e o contrato durou dois anos.

Sobre a empresa 18k Ronaldinho, diferente do que está sendo divulgado por esta CPI, não é verdade que sou fundador e sócio-proprietário  da empresa. Nunca foi sócio. Os sócios de tal empresa são Rafael Honorário Nunes Oliveira e Marcelo Lara Marcelino. Eles usaram indevidamente o meu nome para criar a razão social dessa empresa. Inclusive, já fui ouvido pelo MP de Sâo Paulo e pela Polícia Civil do RJ na condição de testemunha. Eu jamais participei da empresa 18K e nem autorizei o meu nome. Em 2016, foi realizado um contrato com a empresa americana 18k Whats Corporation, objeto do contrato de licenciamento era a criação de uma linha de relógios com a minha imagem. Foi criada a linha de relógio 18K Ronaldinho, que vendia relógios em vários lugares do mundo. Inclusive, outras personalidades do mundo esportivo licenciaram suas imagens para a linha de relógios com esta empresa. Em julho de 2019, foi firmado um contrato com a empresa brasileira 18k Whats Comércio Atacadista e Varejista de relógios, de propriedade do senhor Marcelo Lara. Este contrato previa a comercialização de outros produtos, além de relógios. Contudo, tal contrato, assim como o primeiro com a empresa americana, foram rescindidos em 1 de outubro de 2019 e sequer foi realizado.

Logo após a assinatura deste contrato, chegou ao conhecimento do meu irmão que o senhor Marcelo estava utilizando indevidamente a minha imagem numa empresa sem qualquer autorização. Ele registrou na junta comercial uma empresa de nome 18k Ronaldinho Comércio. Meu irmão soube que tal empresa estaria trabalhando com a compra e venda de moedas digitais bitcoins. Portanto, jamais foi contratada qualquer prestação de serviço com a 18K. Nunca foi autorizado que a empresa utilizasse meu nome e a minha imagem. Na verdade, eu fui vítima dos senhores Rafael e Marcelo, ora investigados pelo MP e pela polícia. Eles utilizaram minha imagem captada para promoção de relógios indevidamente. Eu vi o senhor Marcelo Lara em duas ou três vezes. O senhor Rafael eu sequer recordo de ter conhecido.

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