Na semana que passou, Ronaldo Fenômeno reagiu às vaias que sofreu da torcida do Cruzeiro, após ver o time ser eliminado das finais do Campeonato Mineiro: “Tiramos o clube da UTI e vamos tirar do hospital”.
O cruzeirense não curtiu. O torcedor acreditou que, com achegada da SAF como novo modelo de gestão, a Raposa voltaria aos seus tempos de glória. O Cruzeiro é um dos clubes mais vitoriosos do futebol brasileiro, com duas Libertadores, três Brasileiros e seis Copas do Brasil.
No ano passado, mesmo na Série B, foi o 5º em média de público geral, com mais de 30 mil pessoas por jogo, à frente do Atlético, seu grande rival.
Para assumir a gestão do Cruzeiro, Ronaldo desembolsou R$ 400 milhões, mas agora ele “puxou o freio de mão” e já disse que não vai cometer loucuras para a temporada de 2023.
Mal comparando, Ronaldo é como aquele sujeito que comprou uma Ferrari, mas não tem dinheiro para pagar o IPVA. O carro vai ficar ali guardado, na garagem.
Incompreensível é que – ao tempo em que senta no cofre para não gastar mais dinheiro com o Cruzeiro – Ronaldo Fenômeno quer comprar mais um clube.
Ele que também é dono do Valadollid, atualmente na zona de rebaixamento da Espanha, agora quer investir no futebol português e tem interesse na compra do Amora FC, atualmente na terceira divisão.
Cá entre nós, o torcedor cruzeirense tem toda razão de ficar aborrecido com o Fenômeno.
E por falar em Ferrari…O proprietário de uma Ferrari Purosangue é obrigado a desembolsar este ano o valor mais alto de Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA): R$ 150 mil. Isso porque a alíquota do imposto é de 2% sobre o valor do carro, que está avaliado em aproximadamente R$ 7,5 milhões.
Entendeu, não é, Ronaldo?
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