A temporada de cruzeiros 2023/2024 promete ser ainda mais longa e grandiosa do que sua antecessora. Com uma duração de 195 dias, quase sete meses de navegação, a expectativa é de que sejam ofertados mais de 877 mil leitos, de acordo com a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Clia Brasil). Além disso, o setor espera gerar mais de 80 mil empregos e um impacto econômico de mais de R$ 5 bilhões no país. Esse crescimento é impulsionado pelos gastos das companhias marítimas, dos cruzeiristas e dos tripulantes nas cidades de embarque, desembarque e visitadas. O comércio varejista é um dos setores beneficiados, com despesas em restaurantes, compras, presentes, alimentos e bebidas. Além disso, o transporte antes e após a viagem, passeios turísticos, traslado nas cidades visitadas e hospedagem antes ou após o cruzeiro também são impulsionados por esse movimento.
A temporada terá início nesta quinta-feira, 25, e se estenderá até 7 de maio. Nove navios farão parte dessa jornada, partindo dos portos de Itajaí (SC), Maceió, Rio de Janeiro, Salvador, Santos e Paranaguá (PR), que estreia como ponto de partida. Ao todo, serão 212 roteiros com 763 escalas, passando por 19 destinos, incluindo Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Porto Belo e Recife. Além disso, há a possibilidade de escalas-teste em Penha e São Francisco do Sul, e o trabalho para viabilizar outras cidades, como Vitória.
A temporada 2023/2024 também marca o retorno do Brasil como rota de importantes companhias marítimas internacionais. Serão 35 navios de longo curso, que farão paradas em 45 destinos localizados em 15 estados brasileiros, como Amazonas, Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo, Pará, Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas e Rio Grande do Sul. O presidente da Clia Brasil, Marco Ferraz, afirma que a temporada será mais um recorde para a indústria de cruzeiros, superando os 805 mil cruzeiristas da temporada 2011/2012.