São Paulo — Dois tiros de fuzis atravessaram a porta de vidro do saguão do Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, durante o ataque que matou o empresário Vinicius Lopes Gritzbach, de 38 anos, na tarde desta sexta-feira (8/11).
Segundo peritos que atuaram no local do assassinato, na via de acesso ao Terminal 2 do aeroporto, pelo menos 27 tiros foram disparados por duas armas de grosso calibre. Além de Vinicius, outras duas pessoas, ainda não identificadas, foram atingidas.
O corpo do empresário foi removido pelo IML às 21h10, cinco horas após ser baleado em diversas regiões do corpo.
Vinicius Gritzbach era jurado de morte pelo Primeiro Comando da Capital (PCC). Ele havia fechado acordo de delação premiada com o Ministério Público de São Paulo (MPSP), que foi homologada em segredo de Justiça.
O empresário também é apontado como o mandante do assassinato de dois integrantes do PCC: Anselmo Becheli Santa Fausta, conhecido como Cara Preta, e Antônio Corona Neto, o Sem Sangue, motorista de Anselmo.
Na denúncia, o MPSP diz que o empresário mantinha negócios na área de bitcoins e criptomoedas.