O bairro Bandeirantes, em Itabela, foi cenário de um crime bárbaro na noite deste domingo (1º). Joana Costa Silva (45 anos), conhecida como “Joaninha”, foi assassinada dentro de moradia em frente à residência onde morava. O principal suspeito do crime é seu companheiro, Robson Nonato, com quem mantinha um relacionamento marcado por conflitos e agressões, segundo relatos de familiares e testemunhas.
O corpo de Joaninha apresentava sinais evidentes de violência extrema, incluindo perfurações causadas por arma branca e indícios de estrangulamento.
A cena do crime, descrita como chocante, mobilizou a Polícia Militar e a equipe técnica de perícia, que autorizou o levantamento cadavérico. O corpo foi removido ao Instituto Médico Legal (IML) de Eunápolis para exames complementares.
Testemunhas e familiares não têm dúvidas: trata-se de mais um caso de feminicídio. A tragédia escancara a urgência de enfrentar a violência contra a mulher, que segue devastando vidas e famílias na região. Enquanto as autoridades intensificam as buscas por Robson Nonato, os moradores de Itabela convivem com o pesar e a indignação frente à brutalidade do crime.
Até quando os lares serão marcados por histórias de dor e sangue?
O feminicídio não é apenas uma tragédia pessoal, mas um grito por justiça e por políticas eficazes de proteção às mulheres.