InícioEditorialUm ano após a morte de ciclista no Dique, suspeitos continuam soltos

Um ano após a morte de ciclista no Dique, suspeitos continuam soltos

Um ano após a morte do ciclista Rodrigo Santos Castro no Dique do Tororó, em Salvador, os dois suspeitos continuam soltos. Ambos passaram cerca de dois meses presos provisoriamente, e foram liberados enquanto a Polícia Civil investiga o caso. O inquérito continua em aberto, e deve ser concluído nos próximos meses, de acordo com o pai da vítima, Eliezer Castro.

“A polícia pediu sigilo para não atrapalhar investigações, então não posso falar muito, mas eles estão quase terminando a investigação. Eu e toda família queremos justiça”, disse Eliezer. 

O caso, que é investigado como latrocínio seguido de morte, aconteceu no dia 1º de junho de 2022. Rodrigo foi baleado por volta das 21h, quando conversava ao telefone com a namorada. Dois ladrões levaram sua bicicleta. Na época, a namorada de Rodrigo estava grávida. O bebê nasceu em novembro do ano passado.

“O bebê tem seis meses, e está sendo cuidado pela manhã. Não pôde conhecer o pai. E Rodrigo ia fazer 26 anos no dia 7 de junho agora”, lamenta Eliezer. Ele disse ainda que está auxiliando a Polícia nas investigações, e que já chegou a se encontrar com um dos suspeitos na rua.

Já a bicicleta roubada, foi encontrada próxima de sua casa, na Mouraria, e foi identificada por ele. “Eu já conhecia a bicicleta de meu filho, e acionei a Polícia quando vi”, acrescenta.

De acordo com a Polícia, a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) já tem indicativo de autoria sobre a morte de Rodrigo Castro. O suspeito é procurado pelos policiais. Para denúncias sobre o paradeiro do homem, as pessoas podem ligar para o Disque Denúncia da Secretaria da Segurança Pública (SSP), discando 181.

Caso

“Ele estava com fone de ouvido e a gente foi conversando durante todo percurso. Como eu tava no plantão, dava para conversar tranquilo. Chegou o momento do percurso que só ouvi as pessoas que chegaram nele, ‘polícia, polícia’, cheguei a achar que era uma abordagem. Mas aí teve os tiros. A última coisa que ele falou foi ‘Ai, amor, tiro, tiro, tiro’. E acabou. Ele não falou mais, não respondeu, e a ligação continuou”, contou a namorada dele, Cíntia, à TV Bahia.

Alarmada, Cíntia acionou um amigo e a mãe do namorado e começaram a buscar por Rodrigo. Ela saiu do trabalho e foi até o HGE, mas já encontrou o namorado sem vida. “Fico indignada porque as pessoas estão matando as outras por nada. Por objetos, um celular, uma bicicleta”, lamentou.

Ele chegou a ser socorrido ao Hospital Geral do Estado (HGE), mas não resistiu aos ferimentos. Segundo os familiares, Rodrigo estava praticando ciclismo para treinar para um concurso da polícia.

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