O Ilê Aiyê comemorar seus 49 anos de Carnaval neste ano. Mas também celebra em seus dias de desfile o centenário de Mãe Hilda Jitolu.
Hilda Dias dos Santos, mais conhecida como Mãe Hilda Jitolú ou simplesmente Mãe Hilda nascida em Salvador no dia 6 de janeiro de 1923 num lugar chamado Quinta das Beatas, hoje conhecido como Cosme de Farias e morreu em Lauro de Freitras dia 19 de setembro, foi uma respeitada e admirada Ialorixá do candomblé Jeje, educadora e defensora da identidade afro-descendente, uma das mentoras do Ilê Aiyê.
“Mãe Hilda foi de uma importância total. Se não fosse ela que encampasse a ideia do Bloco, cedendo o Barracão do Terreiro ilê Axé Jitolu o Ilê Aiyê não teria existido. Tudo era feito lá. E Mãe Hilda ficava atenta a tudo que acontecia no local. Quando se cantava alguma música fora do contexto, ela falava: chame Antônio ali, e eu tomava um grande esporro, lembra Vovô demonstrando o grande respeito que tinha pela matriarca.
O tema oficial do Carnaval do bloco afro omenageia o centenário de Agostinho Neto. O médico, escritor e político angolano foi presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola e responsável pela libertação do povo angolano. Carinhosamente, é conhecido por todos como Manguxi, o pai da nação angolana que, em 2023, completaria 100 anos.
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