Imagens de câmeras de segurança do Palácio do Planalto registraram a ação dos vândalos que invadiram e depredaram o prédio no último dia 8. Insatisfeitos com a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), os terroristas entraram na sede da Presidência da República e quebraram vidros, danificaram cortinas e móveis, e destruíram obras de arte, como o relógio de Balthazar Martinot, de valor inestimável.
As imagens captaram o momento em que um homem de camisa preta estampada com rosto do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) joga a peça, histórica, no chão. Em seguida, ele tenta quebrar a câmera de segurança usando um extintor de incêndio.
Os registros também mostram um vândalo perfurando a pintura As Mulatas, de Di Cavalcanti, avaliada em R$ 8 milhões, com um objeto de metal. As imagens registraram ainda os terroristas circulando pelo Palácio do Planalto, fazendo vídeos e até carregando o celular durante a invasão.
Veja:
PrejuízoO ataque ao Palácio do Planalto deixou um rastro de destruição. Além de móveis e vidraças, a depredação resultou no estrago de obras de valor histórico. Levantamento preliminar dá conta de que peças importantes, como o relógio de Balthazar Martinot, de valor inestimável; As Mulatas, Di Cavalcanti, avaliada em R$ 8 milhões; e O Flautista, de Bruno Giorgi, de R$ 250 mil, foram alvos dos atos antidemocráticos.
De acordo com o Palácio do Planalto, os bolsonaristas destruíram obras que estavam no térreo, no primeiro e no segundo andar do prédio. O órgão ainda não divulgou a estimativa do valor necessário para reparar o prejuízo.