Dirigir bem um carro tem a ver com diversos fatores, que podem incluir a experiência com direção, o tempo de carteira, o tipo do veículo, as tecnologias que ele possui, o tipo de via em que está passando e até mesmo os outros condutores que estão ao redor.
Contudo, existem alguns outros pontos que nem todo mundo sabe, mas que podem influenciar diretamente na forma o qual o motorista conduz o carro, e que são ligados a pessoa, como estatura, visão periférica, audição e até mesmo a cor dos olhos.
Leia mais:
- 10 carros mais exclusivos do mundo
- Conheça o veículo que anda como um carro e voa como um avião
- Esse é o carro mais fofo que você verá hoje — e é elétrico!
Pensando nisso, preparamos uma matéria com algumas dicas de fatores que tem a ver com você, e podem influenciar na direção do carro, para que ajude a se adaptar às condições e dirigir melhor. Confira abaixo!
Como dirigir melhor com dicas baseadas em você
1 – Lateralidade (ser destro ou canhoto)
Motoristas destros e canhotos podem ter experiências diferentes ao dirigir o carro, já que cada um pode preferir controlar o volante, o câmbio ou outros comandos de forma diferente, principalmente em carros manuais.
Quem é canhoto pode ter mais dificuldade em dirigir, sendo que podem ter uma pequena vantagem na direção em países onde a mão inglesa é o padrão, com volante à direita, já que a utilizam sua mão dominante no câmbio.
2 – Visão periférica e pontos cegos
A visão periférica é essencial ao dirigir, já que permite que o motorista perceba o ambiente ao redor, sem precisar mover a cabeça constantemente. Com ela, o motorista pode enxergar os espelhos retrovisores, ter uma percepção mais rápida dos obstáculos laterais e lidar com as distrações, como outros veículos e pedestres.
Além disso, existem os pontos cegos do carro, que são áreas ao redor que o condutor não consegue ver nem com o uso dos retrovisores. São causados por elementos estruturais do automóvel, como pilares, espelhos e outros.
Pessoas com perda de visão periférica, como em doenças como glaucoma, podem ter dificuldade em detectar objetos ou movimentos nas laterais. Além disso, a velocidade prejudica essa visão, já que os olhos não percebem a redução do campo de visão. Isso tudo influencia em uma boa direção.
3 – Altura do motorista
Esse ponto também é importante, já que motoristas mais baixos podem ter mais dificuldade em ajustar o assento ou os espelhos, para ter uma visão clara da estrada. Assim como os motoristas muito altos podem ter problemas com o espaço para as pernas ou obstrução do campo de visão pelo teto do carro.
É preciso fazer um ajuste adequado, com o banco do motorista contendo pelo menos três dedos de distância entre a parte traseira do joelho e o banco. O volante precisa estar a uma distância compatível com a estatura e características físicas do condutor, já que dirigir muito perto do volante pode ser perigoso.
O encosto do banco também deve ficar entre 100 e 120 graus, ligeiramente inclinado, e as pernas devem estar levemente dobradas, assim como os braços.
4 – Fadiga mental e “hipnose de estrada”
São condições causadas pela direção por longos períodos, principalmente em rodovias monótonas. No caso do estado de “hipnose de estrada”, o condutor dirige de forma automática, sem perceber o que está ao seu redor, reduzindo a atenção e se comportando como se estivesse em um transe.
Alguns dos sinais desse estado são: lapsos de atenção, visão fixa em um ponto da estrada ou do horizonte, inclinação da cabeça para frente e piscadas mais lentas. Isso tudo ocorre por conta da repetitividade visual e sonora.
5 – Cor dos olhos e fotofobia
Nesse caso, pessoas com olhos claros (azuis ou verdes) podem ser mais sensíveis à luz intensa, como a luz solar ou os faróis altos à noite, assim como aqueles que possuem fotofobia. Isso causa ofuscamento e incapacidade de enxergar a certas distâncias, o que atrapalha uma direção segura. Para ajudar a diminuir esses efeitos, existem óculos com lentes especiais, cujos filtros acentuam as imagens e separam os estímulos luminosos.
6 – Audição e localização de sons
Ouvir atentamente os sons ao redor ajuda os condutores a antecipar potenciais perigos, e agir rapidamente de acordo, para evitar colisões e manter a própria segurança e dos outros usuários. Sendo assim, a audição é um sentido valioso e essencial na prevenção de acidentes e na boa direção.
Por isso, motoristas com perda auditiva podem ter dificuldade em identificar sons importantes, como sirenes e buzinas, além de detectar problemas no carro, como falhas no motor.
7 – Temperatura e conforto
A temperatura no interior do carro também é importante e influencia na direção. Afinal, se o motorista está passando calor pode ter sintomas de fadiga, o que contribui para momentos de distração e “desligamentos” do condutor. Isso é bastante perigoso e pode causar acidentes!
Dirigir com muito frio também não é agradável e pode causar desconforto, já que ele reduz a sensibilidade dos músculos, o que também pode ocasionar acidentes.
Especialistas no assunto recomendam que a temperatura no interior do veículo fique entre 22 ºC e 24 ºC. Caso a temperatura exceda 27 ºC, o risco de acidentes aumenta em 11%, e se a temperatura chegar a 32 ºC, o risco pode aumentar em 22%.
8 – Efeito de medicamentos e alimentos
Alguns medicamentos, mesmo quando vendidos sem prescrição, podem causar sonolência ou retardar os reflexos. Existem diversos remédios que afetam a capacidade de conduzir veículos, atingindo também a concentração, a coordenação motora e a vigília, efeitos que podem ser semelhantes aos provocados pela ingestão de bebida alcoólica.
Alguns alimentos também podem atingir a qualidade da direção do veículo, uma vez que fazer refeições pesadas antes da condução de veículos pode deixar o motorista mais sonolento.
O post 8 fatores surpreendentes que influenciam como você dirige – e não é o carro! apareceu primeiro em Olhar Digital.