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The Voice Kids estreia neste domingo de Páscoa

O retorno das famílias aos estúdios, os pais caindo ajoelhados nos bastidores de tanta emoção e uma troca de energia única com as crianças. Essas são algumas das características que mais chamam atenção de Fátima Bernardes nos bastidores do The Voice Kids. O reality, que estreia sua nova temporada no domingo (9), já provoca na recém-chegada apresentadora sentimentos únicos, principalmente no que diz respeito aos tantos sonhos que dividem o palco com ela e com os talentos.

“Acredito que o que precisamos fazer para conquistar o nosso lugar, primeiro, é refletir muito sobre o que desejamos, se estamos realmente caminhando para essa realização; segundo, não desistir, porque as dificuldades vão aparecer; e se estamos seguros de que é aquilo que nos deixará feliz, seguir em frente”, comenta Fátima. 
 
A disputa começa com as Audições às Cegas. Estreante no palco do Kids, e desta vez ao lado dos técnicos Brown, IZA e Mumuzinho, Fátima conta que a comoção é forte também nos bastidores: “Me falaram que isso é comum, mas eu nunca tinha participado de uma edição do T‘he Voice Kids. Às vezes, a emoção é tão grande, que o pai e a mãe chegam a cair no chão quando a criança é aprovada. Eu fiquei muito tocada com isso. É uma tensão tão grande para esses pais e mães, e isso me impressionou bastante”. 
 
Confira abaixo a entrevista com o trio de técnicos;

CARLINHOS BROWN 
De todos, você é o único técnico que viu o ‘The Voice Kids’ nascer. Na sua visão, qual o segredo da magia do programa?
As crianças encantam por sua pureza e inocência. Quando uma criança canta, ela coloca ali tudo o que está em seu coraçãozinho, se entrega sem amarras. E isso é emocionante. Cada um tem a sua história; alguns, mesmo muito jovens, já têm uma relação de longa estrada com a música, outros nem tanto. Mas é sempre muito bonito ver o amor de uma criança cantando. Não tem como não se emocionar.

 Você sente que, a cada temporada, a competição fica mais difícil?
Não existe ‘The Voice’ fácil. São pessoas que têm em comum o amor pela música e todos têm seus talentos particulares. Por inúmeras razões, um participante pode se sair melhor que outro em suas entregas no palco. Mas a escolha é sempre muito difícil. Todos que chegam ali já são vencedores, mesmo que nenhuma cadeira vire.

O que o público pode esperar do time Brown nessa edição?
Muita energia, alegria, brincadeira e, claro, música. Muita competitividade também, por que não? Mas uma competição saudável, onde todos saem ganhando, inclusive o público.

Sobre o time de técnicos desse ano, em sua visão, como as personalidades de vocês se complementam?
Nós nos completamos através de uma química que já é exercida através da música. Quando olhamos um para o outro, é como se estivéssemos preparando uma música, uma melodia, uma letra ou mesmo um concerto. A gente precisa se entregar, porque precisa estar harmonizado, estar feliz. Essa química é bonita. E já nasceu com a nossa origem afro-brasileira. Estamos sobretudo nos divertindo. 

 Para você, o que há de especial nas ‘Audições às Cegas’? Alguma curiosidade?
A curiosidade é justamente o que há de mais encantador nas audições às cegas. A gente fica sempre muito ansioso pela próxima voz, o que vai apresentar, e ainda, quem está por trás dela? Por vezes, pela voz nós imaginamos o participante de uma maneira, e quando nos viramos, é totalmente diferente, e isso é extraordinário. 
 
Se o Brown da infância pudesse te mandar um recado, qual seria?
‘Vá sem medo, faça o que você gosta de fazer. Cante não somente com a voz, mas com o coração’.
 
O que você precisou fazer para realizar seus sonhos e conquistar o seu lugar no mundo?
Ter muita disciplina, estudar bastante, ouvir mais do que falar e ser compartilhador, isso faz a diferença. O importante para mim sempre é o que o outro sabe mais do que eu, é aí que eu aprendo.
 
IZA 
Qual a sensação de estrear como técnica no ‘The Voice Kids’?
É muito especial. O ‘The Voice Kids’ é realmente um presente, um programa que eu sempre admirei bastante e é muito lindo você se ver no palco numa versão infantil. A gente lembra das nossas vontades, dos nossos sonhos. É inspirador ver crianças tão corajosas, com tanta certeza de que a música é o caminho que elas devem seguir.

 O que você aprendeu até agora no ‘The Voice Kids’?
O que eu aprendi, na verdade, é uma coisa que eu reafirmei: que o ‘não’ faz parte da nossa caminhada, da nossa evolução. O ‘não’ precisa existir para que o ‘sim’ aconteça. É isso que a gente pensa muito lá na hora de dizer ‘não’ para um candidato que não passa. O nosso coração aperta, mas ao mesmo tempo, é saber que essa criança já passou por uma seleção com outras 14 mil crianças. Isso vai fazer uma diferença grande na vida delas, passando ou não.

Como você tem escolhido as vozes para o seu time? Mudou a sua estratégia no Kids?
A minha estratégia, na verdade, é escolher as vozes que mais me emocionam. A gente está de costas, não consegue ver quem está no palco, então as vozes que mais me emocionam e me tocam são as que me fazem virar a cadeira. Eu não fico tão preocupada com a técnica, para mim o que importa realmente é a emoção.

Sobre o time de técnicos desse ano, em sua visão, como as personalidades de vocês se complementam?
A gente é muito bobo (risos). Acho que a alegria da gente acaba se complementando e fazendo com que a gente tenha uma conexão muito forte. Tem sido muito especial experimentar essa nova formação e, claro, aprender muito com eles. 

Para você, o que há de especial nas ‘Audições às Cegas’? Alguma curiosidade?
O que faz bater meu coração mais forte, nas ‘Audições às Cegas’, é realmente não entender para quem que o candidato vai. Às vezes, a gente vira a cadeira e olha para a criança, e imagina quem ela vai escolher. Aí a criança vai lá e faz tudo ao contrário. Isso é muito divertido, ver o quanto elas são livres para fazerem suas escolhas e mudam de ideia ali, sem medo.

Se a IZA da infância pudesse te mandar um recado, qual seria?
Acho que ela ia me falar: ‘Tá vendo, nem dói tanto assim se apresentar’. Porque a IZA da infância nunca teve essa vontade de subir nos palcos, eu nunca pedi para minha mãe para estar num palco de verdade.

O que você precisou fazer para realizar seus sonhos e conquistar o seu lugar no mundo?
Precisei de muita perseverança, determinação, muito foco, humildade e sabedoria sempre, porque é disso que a gente precisa para conquistar nosso lugar no mundo.
 
MUMUZINHO 
Uma vez família ‘Voice’, sempre família ‘Voice’. Como é estar de volta ao palco e às cadeiras do ‘The Voice Kids’?
Nossa, eu estou muito feliz. E o sentimento é exatamente este, de acolhimento, amor por essa grande família que nos tornamos.

 Como costuma selecionar as vozes para o seu time? Tem algum segredo especial?
Primeiro de tudo, pelo coração. Quando a força e energia da música te tomam, não tem jeito, a gente precisa apertar o botão. E, depois, claro, sempre procuro ouvir para saber se é afinadinho, se canta bem…
 
Qual a importância de um programa como o ‘The Voice Kids’?
O TVK é um programa leve, divertido e que incentiva as crianças e adolescentes a correrem atrás dos seus sonhos, desde pequenas.  
 
Sobre o time de técnicos desse ano, em sua visão, como as personalidades de vocês se complementam?
Acho que elas se complementam dessa forma: Brown com suas palavras que carregam poesia e espiritualidade, a Iza com sua leveza e delicadeza, e eu com alegria e emoção.
 
Para você, o que há de especial nas ‘Audições às Cegas’? Alguma curiosidade?
O especial desta vez é que participarei da edição toda. E podendo curtir cada voz no palco do TVK.
  
Se o Mumuzinho da infância pudesse te mandar um recado, qual seria?
‘Corra atrás dos seus sonhos e não desista durante a sua trajetória pelos ‘nãos’ que irá levar. Se dedique, seja sempre muito educado e tenha fé’. Acredito muito nesse conjunto todo.

 O que você precisou fazer para realizar seus sonhos e conquistar o seu lugar no mundo?
Aproveitar as oportunidades, perseverar e jamais desistir de acreditar nos seus sonhos, mesmo que às vezes tenhamos que nos ausentar dos nossos familiares.
 

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